Roger Gracie passa a guarda, monta e finaliza com um estrangulamento da montada. Se você assistiu a alguma das lutas de Roger no Mundial e não viu mais nenhuma, fique tranquilo, o bicampeão mundial absoluto de Jiu-Jitsu repetiu a mesma estratégia para vencer todos os adversários que encontrou pelo caminho no Mundial 2009. Campeão no super-pesados e absoluto, Roger foi o grande nome da competição, que chegou ao fim na noite de hoje em Long Beach, na Califórnia.
Finalizando Ricardo Demente na final do peso, após meter 7x2 no placar, o Gracie foi pra cima de Barral e, fazendo parecer simples, passou a guarda, montou e... finalizou! “Eu não treino nada específico de montada, sempre tive a montada forte desde garoto. Não foi coincidência, mas foi a posição que eu consegui chegar em todas as lutas e estrangular... Eu tenho um estrangulamento muito bom da montada, então, quando eu consigo encaixar, dificilmente a pessoa consegue sair”, afirmou Roger.
No absoluto feminino, uma grande surpresa. Muito mais pesada que a favorita Kyra Gracie, a faixa-marrom Lana Stefanac – que já havia faturado o ouro no peso sobre Luka Dias, finalizando com uma kimura depois de abrir 9x0 –, usou toda a vantagem no peso e impressionou, ao anotar 5x2 contra Kyra, que nada pode fazer.
Nos pesos masculino e feminino, foi grande a festa dos bi, tri, tetra e pentacampeões. Quer saber quem foram os campeões? Vamos começar pelos mais leves... No galo, Bruno Malfacine se sagrou bicampeão, anotando 3x1 nas vantagens contra Caio Terra. Entre os plumas, Guilherme Mendes, que geralmente luta nos penas, aceitou o desafio de descer de peso. E não se arrependeu. Com uma guarda eficiente, Gui venceu Samuel Braga com uma vantagem para levar o ouro, que veio apimentado com provocações de todos os lados.
COBRINHA FAZ HISTÓRIA ENTRE OS PENAS
Entre os penas, Cobrinha mostrou quem é que manda. Reeditando a final do último Mundial, Cobrinha e Frazatto entraram no tatame para fazer história. Com o placar estático durante os dez minutos, sem nenhuma vantagem ou ponto para qualquer um dos lados, Cobrinha levou a melhor na decisão dos juizes e fez história, igualou o feito de Royler Gracie, se tornando tetracampeão no peso.
Nos leves, Michael Langhi fez novamente a festa da Alliance. Na final, Gilbert Burns be que tentou fazer valer o apelido de Durinho, mas Langhi, com três raspagens e uma passagem de guarda, fechou a conta em 9x2 e levou mais um ouro para a Alliance. E como se não bastasse, a equipe ainda queria mais. Com Marcelinho Garcia e Serginho Moraes chegando impecáveis até a final dos médios, Marcelinho ficou com o ouro, coroando sua volta triunfal ao Mundial.
BARRAL É BI, BRÁULIO É TRI
Se não ficou com o ouro no absoluto, Rômulo Barral pode comemorar o bicampeonato entre os meio-pesados. Repetindo o feito de 2007, Barral derrotou o campeão do Mundial Pro, Tarsis Humphreys, na decisão dos juizes. Ela pela terceira vez na história dos mundiais, anunciamos a vitória de Bráulio Estima entre os pesados. Com uma raspagem contra Alexandre de Souza, na final, Bráulio fechou a luta em 2x0 e se sagrou tricampeão.
Se nos super-pesados já anunciamos o domínio Roger Gracie, vale destacar o título de Gabriel Vella no pesadíssimo. Realizando um sonho, o atleta levou mais um título para a Alliance, batendo Rodrigo Cavaca por duas vantagens e se sagrando campeão mundial pela primeira vez na carreira.
MULHERES SÃO TRI, PENTA, HEPTA...
No pena, Letícia Ribeiro deu um chega pra lá na idade e mostrou que está em forma, não dando chances a Michelle Nicolini e levando seu quarto ouro em mundiais para a Gracie Humaitá, vencendo a final nas vantagens (4x2). “Esse é o meu décimo segundo Mundial... Acho sou a única menina a participar de todos os Mundiais, desde que começou em 1998. São dez medalhas, com a de hoje, e eu estou muito feliz. Eu já estava muito feliz com o trabalho das minhas alunas, mas, mais um título Mundial é sempre bem vindo”, comentou a experiente atleta.
No pena, Bianca Barreto se tornou pentacampeã mundial ao finalizar Shioda Sayaka num lindo arm-lock da guarda. “Eu lutei oito ou nove Mundiais e esse é o meu quinto título. As garotas estão vindo cada vez mais e nós, que somos da velha guarda, vamos nos aguentando de um lado e de outro, mas, como no Jiu-Jitsu prevalece a técnica, se você botar isso na cabeça, dá tudo certo”, disse a campeã.
Entre as leves, uma surpresa. Antes do Mundial, Luana Alzuguir avisou: “estou indo pra buscar o que era meu, com gosto de revanche contra a Kyra. Sei que o peso leve está puxado, mas esse ano eu estou fazendo uma campanha boa e ainda não perdi nenhuma luta de quimono, então acho que tenho tudo pra levar”. E não é que ela cumpriu o que prometeu? Com 4x2 no placar, Luana impediu o tetracampeonato de Kyra e leva para casa sua primeira medalha de ouro em Mundiais na faixa-preta, confessando que passou um filme em sua cabeça após a sonhada vitória.
“Está passando tudo que deu certo, todo o treino que eu fiz desde que eu comecei no Jiu-Jitsu. Meu sonho era conquistar o Mundial. Foi uma luta muito disputada, consegui os dois pontos, mas minha estratégia desde o começo era soltar o jogo e foi o que eu fiz. Consegui os dois pontos no começo... A mina joga bem por baixo e conseguiu me raspar também, mas, graças a Deus, raspei ela de novo no finalzinho, conquistei a meia guarda e o título”, concluiu Luana.
Casca-grossa da pesada, Hannette Quadros, acostumada a brilhar no peso e absoluto do ADCC e nos Mundiais de Jiu-Jitsu, ditou o ritmo novamente. Impecável, a faixa-preta se tornou heptacampeã ao superar Mônica Vanessa por 2x0. “Esse campeonato para mim foi o maior desafio, porque, apesar de eu ter tido só duas lutas, eu vinhas sem competir desde o Mundial do ano passado, e, no Pan-Americano, eu preferi ficar de fora, porque estava me recuperando de uma lesão. Mas, graças a Deus, tudo deu certo e conquistei esse título”, comemora Hannette. No meio-pesados, Penny Thomas precisou de pouco mais que oito minutos para pegar as costas de Valerie Worthington e finalizar com um mata-leão.
Quer saber o caminho que cada campeão traçou até a medalha de ouro? Clique aqui e confira todos os resultados do domingo de lutas na Califórnia, e fique ligado para acompanhar, ao longo da semana, entrevistas com todos os destaques do Mundial 2009!
Finalizando Ricardo Demente na final do peso, após meter 7x2 no placar, o Gracie foi pra cima de Barral e, fazendo parecer simples, passou a guarda, montou e... finalizou! “Eu não treino nada específico de montada, sempre tive a montada forte desde garoto. Não foi coincidência, mas foi a posição que eu consegui chegar em todas as lutas e estrangular... Eu tenho um estrangulamento muito bom da montada, então, quando eu consigo encaixar, dificilmente a pessoa consegue sair”, afirmou Roger.
No absoluto feminino, uma grande surpresa. Muito mais pesada que a favorita Kyra Gracie, a faixa-marrom Lana Stefanac – que já havia faturado o ouro no peso sobre Luka Dias, finalizando com uma kimura depois de abrir 9x0 –, usou toda a vantagem no peso e impressionou, ao anotar 5x2 contra Kyra, que nada pode fazer.
Nos pesos masculino e feminino, foi grande a festa dos bi, tri, tetra e pentacampeões. Quer saber quem foram os campeões? Vamos começar pelos mais leves... No galo, Bruno Malfacine se sagrou bicampeão, anotando 3x1 nas vantagens contra Caio Terra. Entre os plumas, Guilherme Mendes, que geralmente luta nos penas, aceitou o desafio de descer de peso. E não se arrependeu. Com uma guarda eficiente, Gui venceu Samuel Braga com uma vantagem para levar o ouro, que veio apimentado com provocações de todos os lados.
COBRINHA FAZ HISTÓRIA ENTRE OS PENAS
Entre os penas, Cobrinha mostrou quem é que manda. Reeditando a final do último Mundial, Cobrinha e Frazatto entraram no tatame para fazer história. Com o placar estático durante os dez minutos, sem nenhuma vantagem ou ponto para qualquer um dos lados, Cobrinha levou a melhor na decisão dos juizes e fez história, igualou o feito de Royler Gracie, se tornando tetracampeão no peso.
Nos leves, Michael Langhi fez novamente a festa da Alliance. Na final, Gilbert Burns be que tentou fazer valer o apelido de Durinho, mas Langhi, com três raspagens e uma passagem de guarda, fechou a conta em 9x2 e levou mais um ouro para a Alliance. E como se não bastasse, a equipe ainda queria mais. Com Marcelinho Garcia e Serginho Moraes chegando impecáveis até a final dos médios, Marcelinho ficou com o ouro, coroando sua volta triunfal ao Mundial.
BARRAL É BI, BRÁULIO É TRI
Se não ficou com o ouro no absoluto, Rômulo Barral pode comemorar o bicampeonato entre os meio-pesados. Repetindo o feito de 2007, Barral derrotou o campeão do Mundial Pro, Tarsis Humphreys, na decisão dos juizes. Ela pela terceira vez na história dos mundiais, anunciamos a vitória de Bráulio Estima entre os pesados. Com uma raspagem contra Alexandre de Souza, na final, Bráulio fechou a luta em 2x0 e se sagrou tricampeão.
Se nos super-pesados já anunciamos o domínio Roger Gracie, vale destacar o título de Gabriel Vella no pesadíssimo. Realizando um sonho, o atleta levou mais um título para a Alliance, batendo Rodrigo Cavaca por duas vantagens e se sagrando campeão mundial pela primeira vez na carreira.
MULHERES SÃO TRI, PENTA, HEPTA...
No pena, Letícia Ribeiro deu um chega pra lá na idade e mostrou que está em forma, não dando chances a Michelle Nicolini e levando seu quarto ouro em mundiais para a Gracie Humaitá, vencendo a final nas vantagens (4x2). “Esse é o meu décimo segundo Mundial... Acho sou a única menina a participar de todos os Mundiais, desde que começou em 1998. São dez medalhas, com a de hoje, e eu estou muito feliz. Eu já estava muito feliz com o trabalho das minhas alunas, mas, mais um título Mundial é sempre bem vindo”, comentou a experiente atleta.
No pena, Bianca Barreto se tornou pentacampeã mundial ao finalizar Shioda Sayaka num lindo arm-lock da guarda. “Eu lutei oito ou nove Mundiais e esse é o meu quinto título. As garotas estão vindo cada vez mais e nós, que somos da velha guarda, vamos nos aguentando de um lado e de outro, mas, como no Jiu-Jitsu prevalece a técnica, se você botar isso na cabeça, dá tudo certo”, disse a campeã.
Entre as leves, uma surpresa. Antes do Mundial, Luana Alzuguir avisou: “estou indo pra buscar o que era meu, com gosto de revanche contra a Kyra. Sei que o peso leve está puxado, mas esse ano eu estou fazendo uma campanha boa e ainda não perdi nenhuma luta de quimono, então acho que tenho tudo pra levar”. E não é que ela cumpriu o que prometeu? Com 4x2 no placar, Luana impediu o tetracampeonato de Kyra e leva para casa sua primeira medalha de ouro em Mundiais na faixa-preta, confessando que passou um filme em sua cabeça após a sonhada vitória.
“Está passando tudo que deu certo, todo o treino que eu fiz desde que eu comecei no Jiu-Jitsu. Meu sonho era conquistar o Mundial. Foi uma luta muito disputada, consegui os dois pontos, mas minha estratégia desde o começo era soltar o jogo e foi o que eu fiz. Consegui os dois pontos no começo... A mina joga bem por baixo e conseguiu me raspar também, mas, graças a Deus, raspei ela de novo no finalzinho, conquistei a meia guarda e o título”, concluiu Luana.
Casca-grossa da pesada, Hannette Quadros, acostumada a brilhar no peso e absoluto do ADCC e nos Mundiais de Jiu-Jitsu, ditou o ritmo novamente. Impecável, a faixa-preta se tornou heptacampeã ao superar Mônica Vanessa por 2x0. “Esse campeonato para mim foi o maior desafio, porque, apesar de eu ter tido só duas lutas, eu vinhas sem competir desde o Mundial do ano passado, e, no Pan-Americano, eu preferi ficar de fora, porque estava me recuperando de uma lesão. Mas, graças a Deus, tudo deu certo e conquistei esse título”, comemora Hannette. No meio-pesados, Penny Thomas precisou de pouco mais que oito minutos para pegar as costas de Valerie Worthington e finalizar com um mata-leão.
Quer saber o caminho que cada campeão traçou até a medalha de ouro? Clique aqui e confira todos os resultados do domingo de lutas na Califórnia, e fique ligado para acompanhar, ao longo da semana, entrevistas com todos os destaques do Mundial 2009!
Fonte TATAME
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