Com apenas dois anos na faixa-preta, o peso leve Michael Langhi já chegou incomodando. Com títulos no Europeu, Pan-Americano e Brasileiro de Jiu-Jitsu, o atleta da Alliance chegou ao Mundial de Jiu-Jitsu com pompa de favorito, e mostrou que não era à toa. “Estou muito feliz, sempre foi um sonho. Esse é o meu segundo ano de faixa-preta e conquistei o Europeu, Pan-Americano, o Brasileiro, agora o Mundial... Acho que, entre os finalistas, eu sou o único que lutou em todos os eventos e que se deu bem, então estou muito feliz”, comemora o faixa-preta, relembrando o caminho que fez rumo ao título.
“Ontem (sábado) eu fiz duas lutas onde eu consegui finalizar rapidamente, e hoje (domingo) eu fiz três lutas. Lutei nas quartas com o (Augusto) Tanquinho, um atleta que enfrento pela terceira vez. Ele veio muito bem preparado, acho que tinha estudado o meu jogo... Acho que foi a luta mais dura da competição”, comenta Langhi, que não teve moleza a partir da semifinal. “A semifinal fiz com o Furão (Philipe Della Mônica), que eu tinha lutado o ano passado, e fiz a final contra o Durinho, que eu já havia ganhado quatro vezes anteriormente. São atletas que vêm lutando há bastante tempo, se conhecem e às vezes é difícil a gente se expor, porque todo mundo conhece o jogo do outro”.
Faturando o ouro entre os leves, Langhi ajudou, ainda, a Alliance a levar para casa o quarto troféu de campeã por equipes. “O fator determinante para isso, além da união da equipe, é a liderança do Fábio Gurgel no Brasil e do Jacaré nos Estados Unidos. Tem muitas equipes que eram para estar entre as melhores do mundo, mas acho que tem muito cacique para pouco índio, e na Alliance não tem isso. O que eles falam está falado, a liderança é o que faz a gente estar crescendo. Claro que temos muito a melhorar, mas estamos no caminho”, finalizou o campeão.
Fonte TATAME
Nenhum comentário:
Postar um comentário