Um dos destaques na faixa-preta em 2008, Michael Langhi teve muitas conquistas. Em seu currículo na graduação, adicionou títulos como o Brasileiro de JJ, no peso leve, e ao lado do companheiro de time Sérgio Moraes os dois eventos que agitaram o final de temporada: Asian Super Cup e Capital Challenge. Para 2009, o lutador e sua equipe, Alliance, almejam muito mais conquistas. Confira a entrevista:
Portal das Lutas – A Alliance teve um ótimo 2008, tendo conquistado o primeiro lugar em eventos como o Mundial, Pan-Americano e Rio International Open. O que esperar da equipe em 2009?
Michael Langhi - A equipe realmente teve um excelente 2008, que terminamos com chave de ouro. O Cobrinha lutou na Jordânia e ganhou, o Vella teve um excelente ano, o Tarsis Humphreys e o Antonio Peinado “Batista” também, entre muitos outros. Acho que em 2009 não será diferente. O Fábio (Gurgel) vai sentar com a gente, combinar algumas coisas e tentar melhorar ainda mais. Em termos de equipe, queremos melhorar a cada dia. A equipe está completa, estável e muito unida, então acho que não tem segredo. É só tentar corrigir algumas coisas que a gente errou para poder melhorar.
PDL – O que você achou dos eventos que disputou em Abu Dhabi e Jordânia?
ML - Eles apresentaram as idéias deles não só para esses eventos, mas para o futuro, já que eles estão fazendo um trabalho de longo prazo. Isso aí vai ser uma revolução no Jiu-Jitsu. Eles querem fazer um negócio sério e profissional. Em abril ocorrerá em Abu Dhabi o primeiro Campeonato Mundial Profissional de Jiu-Jitsu. Acredito que isso será uma força extra, porque muitos atletas deixam de lutar de pano e passam para o MMA por causa do dinheiro. Acho que esse trabalho vai ajudar bastante ao pessoal ficar no esporte. Já tivemos dessa vez a participação do Fabrício Werdum, que lutava no UFC. Os eventos foram maravilhosos, com estrutura de primeiro mundo e ainda não havia visto nada parecido.
PDL – Você venceu os dois eventos. Comente sua participação.
ML - No de Abu Dhabi, fiz três lutas. Finalizei as duas primeiras e enfrentei na semifinal o Guto Campos, que havia vencido a seletiva no Brasil. Raspei e peguei as costas. Na final, fechei com o Serginho Moraes (ambos são da Alliance). Na Jordânia a chave era muito forte, só com faixas-pretas. Venci a primeira e passei na semifinal pelo Yan Cabral na que foi, na minha opinião, uma das melhores lutas do evento. Teve muita movimentação e terminou 2 a 2, decidida pelo juiz. Mais uma vez fechei na final com o Sergio, que havia passado por feras como o Adriano Silva.
PDL – Qual é seu projeto para este ano?
ML - Meu projeto neste ano é o mesmo. Continuar lutando tudo e entrar para ganhar em todos os eventos. Estou muito focado para conquistar o Mundial, que é o único título que me falta na faixa-preta. Venci em todas as faixas e só falta na preta. Já vou lutar no meio do ano o Europeu e a Seletiva do ADCC. Espero que este ano seja ainda melhor que 2009.
Fonte GracieMAG
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