Em fase final de preparação para o ADCC 2009, Luiz Felipe Theodoro, ou simplesmente “Big Mac”, treina duro em Campinas para defender o título da seletiva nacional, marcada para ser realizada entre os dias 6 e 8 de fevereiro, no Rio de Janeiro.
"Treino de tudo aqui no (Roberto) Tozzi. Judô, Jiu-Jitsu, submission e ainda pedalo para manter o preparo físico. Na última semana eu vou dar uma descansada no corpo para lutar 100% no campeonato”, avisa confiante. “Minhas expectativas são as melhores possíveis. É natural que você fique ansioso, nervoso, se não for em excesso, essa tensão ajuda você a treinar mais e respeitar mais os adversários”.
Competindo na categoria acima de 99kg o faixa-preta de judô e Jiu-Jitsu aponta seus possíveis adversários, revelando interesse de enfrentar um em especial: “Tem alguns nomes que vem se destacando, como o Gabriel Vella, Charles Cachoeira, Rodrigo Artilheiro, além do campeão Fabrício Werdum. Mas lá no ADCC eu não sei se o Fedor (Emelianenko) vai lutar a categoria ou só vai fazer uma superluta, mas gostaria de lutar com ele. Com certeza só de lutar com o “homem” seria um privilégio. Se eu tiver essa oportunidade vou dar meu máximo para sair vencedor.”
Com apenas 25 anos de idade Big Mac fala da viagem para as finais do ADCC em 2007 como um marco em sua carreira: “Treino judô há quinze anos e Jiu-Jitsu há dez. Aquela foi a primeira vez que viajei para lutar no exterior, uma experiência muito interessante. Além disso, acompanho o evento desde criança através de fitas e revistas, via as lutas do José Mário Sperry e sempre quis participar”, relembra o atleta. “O clima era muito bom, os brasileiros foram super unidos, trocando informações e dando dicas sobre algum “gringo” que eles conheciam”, empolga-se.
Participante das seletivas nacionais desde 2003, quando foi derrotado por Fabiano Scherner (Pega Leve) na etapa de Campos (RJ), Big Mac avaliou seus resultados na última edição do evento: “Achei minha participação muito boa. Ganhei a primeira luta e perdi a segunda para o Darren Andy tomando uma queda no último minuto. Já no absoluto lutei com o Robert Drysdale, uma luta boa, mas rápida. Dei uma queda e ele caiu com o triângulo encaixado.”
“Faltou experiência e estratégia, acredito que sempre posso melhorar. Tive algumas falhas que pretendo não cometer mais”, encerra.
Fonte GracieMAG
Nenhum comentário:
Postar um comentário