Marcelo Araújo, o ‘Siriema’, está à frente da organização dos campeonatos de Jiu-Jitsu realizados pela CBJJ desde 1996, quando recebeu e aceitou o convite de Carlos Gracie Jr. Impossível, portanto, quem luta as competições da CBJJ não ter ainda notado sua presença, circunspecto sempre na mesa principal observando tudo atentamente dos seus 1,96 cm.
Nesses 12 anos de experiência, Siri (como também é conhecido pelos amigos), cuidou da organização de competições de grande porte como o Mundial de Jiu-Jitsu, o Brasileiro de Equipes e o Pan-Americano. Agora Siriema está às voltas com a organização da sexta edição do Campeonato Europeu de Jiu-Jitsu, que vai acontecer em Portugal nos dias 30 e 31 de janeiro e 1o de fevereiro. Pela CBJJ, o faixa-preta organiza os campeonatos nacionais; o Europeu, que também está sob seu comando, será pela Internacional Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF).
GACIEMAG.com conversou com Siriema para saber dele sobre os preparativos para mais essa competição e quais novidades e melhorias que os atletas podem esperar para esse Europeu de Jiu-Jitsu.
Vale lembrar que as inscrições para o Europeu 2009 vão até sexta-feira, dia 23 de janeiro. Clique aqui e garanta já sua participação.
- O Europeu de Jiu-Jitsu está em sua sexta edição (de 2004 a 2009). De lá para cá, qual avaliação você faz do progresso da competição? O que melhorou?
No primeiro Europeu, em 2004, tivemos entre 150 e 200 atletas, de poucos países da Europa. Em 2008 nós tivemos mil atletas, com equipes de toda a Europa. Proporcionalmente, o Europeu foi o campeonato do calendário da IBJJF que mais cresceu.
- Como estão os preparativos? Há alguma novidade para essa edição?
Teremos a cobertura do programa Sensei Sportv, que dedicará uma edição especialmente para esse campeonato. A IBJJF comprou as áreas de luta na Europa, que são os mesmos usados nas Olimpíadas, iremos usá-las pela primeira vez.
- Qual é o grande desafio de se montar um campeonato como o Europeu? Quais detalhes têm que ser observados e checados para que tudo dê certo?
Contamos com a Federação Portuguesa de Jiu-Jitsu que nos dá todo o auxílio de logística necessário. E um grande desafio é o número de idiomas diferentes que são falados no campeonato.
O Brazilian Jiu-Jitsu tem grande repercussão nos EUA e vem crescendo, a cada ano que passa, mais pelo mundo afora. Nesse sentido, como você vê a repercussão do Europeu entre os praticantes de Jiu-Jitsu que moram na Europa?
O Campeonato Europeu é um grande encontro da comunidade européia dos praticantes de Jiu-Jitsu, temos representantes de toda a Europa. Acaba sendo não apenas um campeonato, mas uma maneira de haver maior interação e conhecimento entre os atletas e professores.
- O que o Europeu tem de diferente das outras competições que vocês organizam?
No Europeu nós podemos dizer que o diferencial é o National Teams Match, que é uma campeonato paralelo que geralmente ocorre no domingo quando todo mundo já lutou as suas categorias. Ele funciona nos moldes do Brasileiro de Equipes mas só que não tem reservas e cada equipe é composta de cinco atletas do mesmo País, isso gerou um interesse maior do que nós esperávamos entre os atletas, e hoje algumas categorias contam com equipes de mais de 12 países.
Fonte GracieMAG
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