Osvaldo Gomes Rosa. Quem não o conhece? É o famoso Paquetá. Por ser um afixionado por luta; grande amigo do Carlson Gracie e que, por sugestão deste, começou a ser cinegrafista de lutas de jiu-jitsu e vale-tudo, possui, hoje, um acervo de lutas históricas. Royler contra De La Riva; etc, etc.
Paquetá também ajuda, com suas fitas, a preparar lutadores, na medida que empresta cópias para estudos (somente de lutadores estrangeiros), além de restaurar fitas e digitalizar tudo que possui em VHS. "Tudo isso, não é, nem nunca foi feito com o objetivo de ganhar dinheiro e sim para resguardar a história do jiu-jitsu.
Paquetá é um grande consultor de lutadores. Ele criou uma profissão. E que dá trabalho. Ele assiste todas as lutas e estuda o jogo de cada um. "Hoje, eu cobro para filmar, mas quando comecei, não cobrava nada. Na verdade, isso aqui, pra mim, sempre vai ser um hobby".
Devido à paixão por luta, Paquetá procurava, em vídeo locadoras, lutas do Carlson; do Valdemar Santana e não encontrava para alugar e por este motivo, passou a filmar as lutas com as próprias mãos. Ele decidiu filmar e começar a guardar. " Eu guardava tudo, mas não colocava nomes. Estou fazendo isso, atualmente.
Quando percebeu que levava jeito para a coisa, ele fez cursos e especializou-se em cinegrafia de luta e tornou-se um profissional. Paquetá, para quem só o conhece como cinegrafista, foi também um exímio lutador. Ele já participou de 11 lutas de vale-tudo em vários estados do Brasil.
Ao ser entrevistado, em seu apartamento, em Copacabana, Paquetá mostrou-se bastante solícito para mostrar lutas gravadas por ele e bater um longo papo sobre o assunto. Dentro de seu escritório, estão abrigadas fitas e DVDs do chão ao teto, praticamente. Mas o maior brilho nos olhos, sem dúvida alguma, é quando ele fala de seu grande amigo e "irmão" Carlson Gracie.
"Quando conhecí o Carlson, ele era o Pelé da época. Quando ele passava, todo mundo ficava olhando, inclusive eu que era boy e trabalhava em frente a academia dele, em Copacabana", afirmou Paquetá. Seu pai era gari e portanto, tinha dificuldades para pagar academia. "Eu não pude pagar academia, na Av. Rio Branco 156, e com o Carlson era bem mais barato", continuou. "Nessa época, também não havia campeonatos de jiu-jitsu e os kimonos eram da própria academia Gracie: a gente usava e pronto, não era como é hoje, que cada um tem seu próprio kimono".
E assim, começou a história de uma bonita amizade que fez com que os dois passassem a juventude juntos até remotos tempos.
Ainda em seu escritório, estão penduradas fotos antigas e recentes dois dois juntos e muitas moções pregadas na parede. "Eu tenho moções que não acabam mais, tem algumas que nem fui buscar, outras, guardadas nas gavetas", afirmou. Já para Carlson Gracie, com certeza, Paquetá era seu grande escudeiro e muita gente sabe disso. Não tem como negar, além de ser figuras que estavam sempre juntas em divesos lugares. "Ninguém podia falar mal de mim porque virava inimigo dele", contou Paquetá.
Em seguida, entrou para a Funabem, estudou; formou-se em pedagogia para chegar ao cargo de diretor, já no segundo período do curso. Em sua opinião, o Robson Gracie foi um grande lutador. "Para ter aulas com ele, muitas vezes não tinha nem vaga, pra você ver como ele era bom professor de jiu-jitsu. Muita gente se engana com o Robson, ele não foi mais ou menos, ele foi muito bom".
De vez em quando, vou a um médico, por exemplo, e descubro que ele foi meu aluno ou do Carlson. Afinal, quem não passou pelo Carlson?. Com certeza, se foi meu aluno, também foi, indiretamente, do Carlson.
Sendo assim, ele ficou muito conhecido e por onde passa tem alguém que o conhece, especialmente na esquina da rua Figueiredo de Magalhães, onde era a academia do Carlson, que, em breve, terá seu nome (o do Carlson) na placa da rua, dando novo nome a "rua Carlson Gracie", em sua homenagem.
Segundo Osvaldo, através desse trabalho incansável, ele conheceu 18 países e foi duas vezes, ao Japão, entre diversas outras viagens e sem pagar nada. "Uma vez, estava junto com o Carlson que estava indo para o Pride e conhecí um empresário que me deu a passagem para o Japão e fez questão que eu contasse depois como havia sido a viagem.
Paquetá também ajuda, com suas fitas, a preparar lutadores, na medida que empresta cópias para estudos (somente de lutadores estrangeiros), além de restaurar fitas e digitalizar tudo que possui em VHS. "Tudo isso, não é, nem nunca foi feito com o objetivo de ganhar dinheiro e sim para resguardar a história do jiu-jitsu.
Paquetá é um grande consultor de lutadores. Ele criou uma profissão. E que dá trabalho. Ele assiste todas as lutas e estuda o jogo de cada um. "Hoje, eu cobro para filmar, mas quando comecei, não cobrava nada. Na verdade, isso aqui, pra mim, sempre vai ser um hobby".
Devido à paixão por luta, Paquetá procurava, em vídeo locadoras, lutas do Carlson; do Valdemar Santana e não encontrava para alugar e por este motivo, passou a filmar as lutas com as próprias mãos. Ele decidiu filmar e começar a guardar. " Eu guardava tudo, mas não colocava nomes. Estou fazendo isso, atualmente.
Quando percebeu que levava jeito para a coisa, ele fez cursos e especializou-se em cinegrafia de luta e tornou-se um profissional. Paquetá, para quem só o conhece como cinegrafista, foi também um exímio lutador. Ele já participou de 11 lutas de vale-tudo em vários estados do Brasil.
Ao ser entrevistado, em seu apartamento, em Copacabana, Paquetá mostrou-se bastante solícito para mostrar lutas gravadas por ele e bater um longo papo sobre o assunto. Dentro de seu escritório, estão abrigadas fitas e DVDs do chão ao teto, praticamente. Mas o maior brilho nos olhos, sem dúvida alguma, é quando ele fala de seu grande amigo e "irmão" Carlson Gracie.
"Quando conhecí o Carlson, ele era o Pelé da época. Quando ele passava, todo mundo ficava olhando, inclusive eu que era boy e trabalhava em frente a academia dele, em Copacabana", afirmou Paquetá. Seu pai era gari e portanto, tinha dificuldades para pagar academia. "Eu não pude pagar academia, na Av. Rio Branco 156, e com o Carlson era bem mais barato", continuou. "Nessa época, também não havia campeonatos de jiu-jitsu e os kimonos eram da própria academia Gracie: a gente usava e pronto, não era como é hoje, que cada um tem seu próprio kimono".
E assim, começou a história de uma bonita amizade que fez com que os dois passassem a juventude juntos até remotos tempos.
Ainda em seu escritório, estão penduradas fotos antigas e recentes dois dois juntos e muitas moções pregadas na parede. "Eu tenho moções que não acabam mais, tem algumas que nem fui buscar, outras, guardadas nas gavetas", afirmou. Já para Carlson Gracie, com certeza, Paquetá era seu grande escudeiro e muita gente sabe disso. Não tem como negar, além de ser figuras que estavam sempre juntas em divesos lugares. "Ninguém podia falar mal de mim porque virava inimigo dele", contou Paquetá.
Em seguida, entrou para a Funabem, estudou; formou-se em pedagogia para chegar ao cargo de diretor, já no segundo período do curso. Em sua opinião, o Robson Gracie foi um grande lutador. "Para ter aulas com ele, muitas vezes não tinha nem vaga, pra você ver como ele era bom professor de jiu-jitsu. Muita gente se engana com o Robson, ele não foi mais ou menos, ele foi muito bom".
De vez em quando, vou a um médico, por exemplo, e descubro que ele foi meu aluno ou do Carlson. Afinal, quem não passou pelo Carlson?. Com certeza, se foi meu aluno, também foi, indiretamente, do Carlson.
Sendo assim, ele ficou muito conhecido e por onde passa tem alguém que o conhece, especialmente na esquina da rua Figueiredo de Magalhães, onde era a academia do Carlson, que, em breve, terá seu nome (o do Carlson) na placa da rua, dando novo nome a "rua Carlson Gracie", em sua homenagem.
Segundo Osvaldo, através desse trabalho incansável, ele conheceu 18 países e foi duas vezes, ao Japão, entre diversas outras viagens e sem pagar nada. "Uma vez, estava junto com o Carlson que estava indo para o Pride e conhecí um empresário que me deu a passagem para o Japão e fez questão que eu contasse depois como havia sido a viagem.
Fonte Faixa Preta
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