Confira a entrevista com o faixa-preta
Alan do Nascimento, conhecido como Finfou, é um dos exemplos de que o Jiu-Jitsu pode mudar vidas. Criado na favela do Cantagalo, no Rio de Janeiro, o faixa-preta vem se destacando nas principais competições da arte suave. Neste ano, venceu no Europeu de Jiu-Jitsu e, no último domingo, faturou o bicampeonato no Brasileiro entre os médios. Após o triunfo na final, contra Tiago Alves, a fera da Check Mat correu para carregar no colo o filho recém nascido, o maior orgulho.
Confira o bate-papo com o campeão:
Portal das Lutas - Você vem de origem humilde. O Jiu-Jitsu mudou a sua vida?
Alan do Nascimento – Mudou tudo. Hoje é a minha vida, a minha profissão. Agora, mais do que nunca, tenho que me dedicar. Não só porque a categoria e o nível da faixa-preta são muito duros, mas também pelo meu filho, que precisa de mim e tem certas necessidades. Tenho que me dedicar e isso é o meu trabalho hoje em dia.
PDL – Como foi conquistar o bicampeonato na competição?
NA - Nada é por acaso. Fiquei na Suécia depois do Campeonato Europeu, tinha tido uma lesão e fiquei dois meses apenas dando aulas, me tratando. Estava orando e só pedia para que Deus me desse força para voltar a treinar, que o resultado nas competições viria se eu fizesse a minha parte, me dedicando aos treinos e como pai. O restante deixaria na mão dele e foi o que aconteceu: pude defender o meu título.
PDL – Nos primeiros combates você teve bastante dificuldade, mas depois pôde apresentar um bom Jiu-Jitsu. Você também analisa assim a sua participação?
AN - Nas duas primeiras lutas estava muito tenso, adrenalizado e também emocionado. Trouxe o meu filho para o campeonato, também teve a volta do Tererê, que foi com quem eu comecei a treinar. O meu mestre, Ricardo Vieira, estava com muita confiança em mim e veio um pessoal muito grande da favela torcer para o Tererê e eles também ficaram para torcer por mim. Por todas essas coisas estava meio tenso, sem conseguir me soltar. Meu preparador Físico, Henri Ribeiro, trocou uma idéia comigo, alguns amigos também vieram conversar e fui me soltando, ficando mais relaxado e mostrado o Jiu-Jitsu.
PDL – Na final, contra o Tiago Alves, você começou perdendo depois de uma bela queda. Aí tirou aquele armlock da manga...
AN - Foi muita emoção. O Tiago é um lutador excelente. Eu era faixa-roxa e ele já era preta, ganhava tudo. Eu estava muito concentrado na luta, apesar de estar perdendo no momento em que finalizei. Naquela hora, senti confiança de arriscar um triângulo, saí para o braço e, graças a Deus, consegui finalizar.
PDL – Qual será a próxima competição?
AN - Vou conversar com o meu professor ainda, o mestre Ricardo Vieira, e ver o que ele acha e em qual categoria devo lutar. Mas, a princípio, lutarei o Mundial. Tenho que mostrar o meu trabalho lá.
Alan do Nascimento, conhecido como Finfou, é um dos exemplos de que o Jiu-Jitsu pode mudar vidas. Criado na favela do Cantagalo, no Rio de Janeiro, o faixa-preta vem se destacando nas principais competições da arte suave. Neste ano, venceu no Europeu de Jiu-Jitsu e, no último domingo, faturou o bicampeonato no Brasileiro entre os médios. Após o triunfo na final, contra Tiago Alves, a fera da Check Mat correu para carregar no colo o filho recém nascido, o maior orgulho.
Confira o bate-papo com o campeão:
Portal das Lutas - Você vem de origem humilde. O Jiu-Jitsu mudou a sua vida?
Alan do Nascimento – Mudou tudo. Hoje é a minha vida, a minha profissão. Agora, mais do que nunca, tenho que me dedicar. Não só porque a categoria e o nível da faixa-preta são muito duros, mas também pelo meu filho, que precisa de mim e tem certas necessidades. Tenho que me dedicar e isso é o meu trabalho hoje em dia.
PDL – Como foi conquistar o bicampeonato na competição?
NA - Nada é por acaso. Fiquei na Suécia depois do Campeonato Europeu, tinha tido uma lesão e fiquei dois meses apenas dando aulas, me tratando. Estava orando e só pedia para que Deus me desse força para voltar a treinar, que o resultado nas competições viria se eu fizesse a minha parte, me dedicando aos treinos e como pai. O restante deixaria na mão dele e foi o que aconteceu: pude defender o meu título.
PDL – Nos primeiros combates você teve bastante dificuldade, mas depois pôde apresentar um bom Jiu-Jitsu. Você também analisa assim a sua participação?
AN - Nas duas primeiras lutas estava muito tenso, adrenalizado e também emocionado. Trouxe o meu filho para o campeonato, também teve a volta do Tererê, que foi com quem eu comecei a treinar. O meu mestre, Ricardo Vieira, estava com muita confiança em mim e veio um pessoal muito grande da favela torcer para o Tererê e eles também ficaram para torcer por mim. Por todas essas coisas estava meio tenso, sem conseguir me soltar. Meu preparador Físico, Henri Ribeiro, trocou uma idéia comigo, alguns amigos também vieram conversar e fui me soltando, ficando mais relaxado e mostrado o Jiu-Jitsu.
PDL – Na final, contra o Tiago Alves, você começou perdendo depois de uma bela queda. Aí tirou aquele armlock da manga...
AN - Foi muita emoção. O Tiago é um lutador excelente. Eu era faixa-roxa e ele já era preta, ganhava tudo. Eu estava muito concentrado na luta, apesar de estar perdendo no momento em que finalizei. Naquela hora, senti confiança de arriscar um triângulo, saí para o braço e, graças a Deus, consegui finalizar.
PDL – Qual será a próxima competição?
AN - Vou conversar com o meu professor ainda, o mestre Ricardo Vieira, e ver o que ele acha e em qual categoria devo lutar. Mas, a princípio, lutarei o Mundial. Tenho que mostrar o meu trabalho lá.
Fonte GracieMAG
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