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segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Um papo com Mario Reis

Gaúcho brilhou no Europeu de JJ
O ano começou bem para Mario Reis. O faixa-preta da Gracie Barra faturou o título do peso pena do Europeu de JJ, evento realizado no início do mês em Lisboa, Portugal. Missão cumprida, o gaúcho partiu de Portugal para a Espanha, e de lá seguirá para Londres. Tudo com o objetivo de conhecer um pouco mais o Velho Continente e aproveitar para dar uma série de seminários.
Foi de Madri que Mario Reis conversou com o GRACIEMAG.com. No papo, a avaliação do próprio desempenho na primeira grande competição do pano em 2009 e os planos para o futuro. Confira:
Como foi competir no Europeu de JJ?
Competir no Europeu sempre foi uma satisfação muito grande, pois concilio trabalho e turismo. Aproveito para visitar as filiais que tenho em Londres e Madri junto com o Werdum, e revejo alguns amigos. O Europeu hoje é o terceiro maior evento de Jiu-Jitsu, perdendo apenas para o Mundial e para o Pan-Americano. O ginásio estava lotado e estou muito feliz, pois comecei o ano com o pé direito. Agora vou em busca dos demais campeonatos para ver se consigo um ano dourado
O que a vitória no Europeu representou?
Foi uma injeção de ânimo, um incentivo para os demais campeonatos. Aliás, a sensação da vitória é viciante. Uma vez que você sente, mais você quer sentir. Acho que a busca é eterna. Se eu não tiver essa busca, meu Jiu-Jitsu morre, pois isso me faz buscar minha evolução mental, corporal e espiritual.
Como foi a trajetória até a final?
Ao todo fiz quatro lutas. Três na categoriam e uma no campeonato de seleções. Consegui buscar a finalização nos quatro combates. A primeira luta fechei com um estrangulamento pelas costas, a segunda da mesma maneira, e a terceira finalizei com chave de braço.
E a final contra Wellington "Megaton" Dias?
Luta com o Megaton é sempre dura. Muito experiente, ele é o "vovô-garoto" do Jiu-Jitsu. Idade de vovô e saúde de um garoto. Para mim, ele é o maior exemplo de competidor da história do Jiu-Jitsu. Apesar de eu ter conseguido a finalização, foi uma luta duríssima. Megaton é um caso a ser seguido.
O ano de 2009 já dá mostras que será melhor do que o que passou?
No final do ano passado acabei ficando em terceiro na Asian Super Cup, e terceiro no Capital Challenge, na Jordânia. Mas isso faz parte, assim como ganhei alguns ouros e algumas pratas. O ano passado até que não foi tão ruim. Poderia ter sido melhor, e claro, desfrutei bem de todos os degraus do pódio. O que importa é que eu estou ali, entre os tops. E já comecei 2009 no topo. Acho que esse ano vai ser melhor.
O que você tem a falar da rivalidade com Rafael Mendes?
A rivalidade não existe. Quero é ser campeão e quem estiver pela frente eu vou lutar. Mas não tenho nenhuma rivalidade com ninguém. O guri (Rafael) é até gente boa, como o Cobrinha, o Frazzato. Me dou bem com todos, mas na hora da luta quero ser campeão. Em minha categoria tem pedreira o tempo todo. É muito difícil prever qualquer coisa.
Como está a vida na Espanha?
Estou curtindo muito o passeio aqui. Em Madri vim à filial onde meu aluno Mathias Ribeiro comanda um exército com mais de 150 soldados. Estou amarradão que vou dar alguns seminários e depois vou para Londres, onde também darei seminários. Depois volto para o Brasil para continuar meus treinamentos com os alunos do sul. Também pretendo passar um tempo nos Estados Unidos, para ser lapidado, corrigir os erros com o grande mestre Carlos Gracie Jr. e com o professor Marcio Feitosa. Enfim, treinar com a equipe toda.
Fonte GracieMAG

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