Mesmo com pouco tempo na faixa-preta, Rafael Mendes vem mostrando que está sobrando em sua categoria (até 66kg). O atleta teve uma participação brilhante na Seletiva para o ADCC, que rolou nos dias 7 e 8 de
fevereiro, no clube do Botafogo, no Rio de Janeiro. Consagrado pelo Jiu-Jitsu refinado e eficiente, Rafa finalizou todas as suas lutas até chegar à final e provou que quem quiser vencê-lo terá que suar muito. Confira abaixo a entrevista com esse jovem talento do Jiu-Jitsu.
No último ADCC você estava de faixa-roxa e perdeu para o Bruno Frazzato na final. Como é ter um ex-rival agora trabalhando diariamente com você na equipe?
Muita coisa mudou daquele ano para hoje, o Bruninho entrou pra família, ele é muito bom e nos ajuda muito, assim como toda a galera da academia que esteve lutando na Seletiva.
Esse ano você estava de preta e conquistou o título, demonstrando um grande arsenal de finalizações e terminado as lutas rapidamente. Gostaria que você comentasse a sua trajetória dentro desse ADCC, desde sua rotina de treinamentos até o titulo.
Eu sabia que ia ser uma competição longa e desgastante e, quanto mais rápido acabassem minhas lutas, mais inteiro eu chegaria à final. Graças a Deus, finalizei minhas cinco lutas até chegar na final e lutei pra pegar na final o tempo todo, e isso fez a diferença. Nós estávamos treinando desde o começo do ano focados para este evento, eu, o Guilherme (Mendes), o Bruno (Frazatto), o Gilbert (Durinho), o Rodrigo Caporal, o Calasans e o André (Galvão). O Ramon (Lemos) puxava os treinos. Seguimos o cronograma de treinamento perfeitamente, que incluía diferentes treinos e preparação física, e graças a Deus tivemos um ótimo resultado.
Com apenas 19 anos, imagino que você tenha que se privar de muitas coisas que garotos de sua idade gostam de fazer para se dedicar à sua carreira e apresentar-se em alto nível. O que é mais difícil para você abrir mão em função da profissão?
Eu não vejo essas privações como dificuldades, eu acredito que quando você realmente quer, vale a pena qualquer coisa. Eu levo uma vida de atleta, não bebo, não fumo, não vou pra balada, não uso drogas e treino muito. Acredito que tem que ser assim pra que os resultados apareçam.
Qual você acha que é o grande diferencial da equipe Atos, que conquistou duas vagas na Seletiva?
Eu tenho certeza que é a nossa união. Nós treinamos todos os dias juntos, em uma grande troca de informações, um ajudando o outro sempre e, a partir disso, surgem os resultados. Somos poucos, mas somos fortes. Estamos conseguindo passar a imagem que queríamos, que a qualidade é mais importante do que a quantidade, pois somos uma equipe recente, ainda pequena e conseguimos resultados significativos. Entramos com sete atletas na seletiva, disputando três categorias de peso (66, 77 e 88kg), chegamos nas três finais e conseguimos duas vagas pro ADCC.
Quem você acha que pode ser o seu adversário mais duro em 2009?
Existem muitos caras duros na categoria e existem sempre as revelações. O negócio é treinar para estar preparado pra qualquer situação, não adianta se preparar para lutar contra uma pessoa, tem que se preparar para ganhar o evento.
Quais são as suas principais metas para 2009?
Vou lutar todos os eventos que a equipe decidir entrar, vamos lutar muito. Estou em um ritmo muito bom e, cada campeonato que passa, evoluo e fico mais confiante. Estou muito feliz com esses resultados. Para o começo deste ano vou lutar a seletiva do Mundial Profissional, o Pan-Americano e o ADCC, depois disso vamos ver quais vão ser os próximos objetivos.
Você pensa em lutar MMA?
No momento não, pois eu estou muito focado nas competições de Jiu-Jitsu e Submission, e tenho muito ainda a conquistar nelas. Estou treinando para isso agora.
fevereiro, no clube do Botafogo, no Rio de Janeiro. Consagrado pelo Jiu-Jitsu refinado e eficiente, Rafa finalizou todas as suas lutas até chegar à final e provou que quem quiser vencê-lo terá que suar muito. Confira abaixo a entrevista com esse jovem talento do Jiu-Jitsu.No último ADCC você estava de faixa-roxa e perdeu para o Bruno Frazzato na final. Como é ter um ex-rival agora trabalhando diariamente com você na equipe?
Muita coisa mudou daquele ano para hoje, o Bruninho entrou pra família, ele é muito bom e nos ajuda muito, assim como toda a galera da academia que esteve lutando na Seletiva.
Esse ano você estava de preta e conquistou o título, demonstrando um grande arsenal de finalizações e terminado as lutas rapidamente. Gostaria que você comentasse a sua trajetória dentro desse ADCC, desde sua rotina de treinamentos até o titulo.
Eu sabia que ia ser uma competição longa e desgastante e, quanto mais rápido acabassem minhas lutas, mais inteiro eu chegaria à final. Graças a Deus, finalizei minhas cinco lutas até chegar na final e lutei pra pegar na final o tempo todo, e isso fez a diferença. Nós estávamos treinando desde o começo do ano focados para este evento, eu, o Guilherme (Mendes), o Bruno (Frazatto), o Gilbert (Durinho), o Rodrigo Caporal, o Calasans e o André (Galvão). O Ramon (Lemos) puxava os treinos. Seguimos o cronograma de treinamento perfeitamente, que incluía diferentes treinos e preparação física, e graças a Deus tivemos um ótimo resultado.
Com apenas 19 anos, imagino que você tenha que se privar de muitas coisas que garotos de sua idade gostam de fazer para se dedicar à sua carreira e apresentar-se em alto nível. O que é mais difícil para você abrir mão em função da profissão?
Eu não vejo essas privações como dificuldades, eu acredito que quando você realmente quer, vale a pena qualquer coisa. Eu levo uma vida de atleta, não bebo, não fumo, não vou pra balada, não uso drogas e treino muito. Acredito que tem que ser assim pra que os resultados apareçam.
Qual você acha que é o grande diferencial da equipe Atos, que conquistou duas vagas na Seletiva?
Eu tenho certeza que é a nossa união. Nós treinamos todos os dias juntos, em uma grande troca de informações, um ajudando o outro sempre e, a partir disso, surgem os resultados. Somos poucos, mas somos fortes. Estamos conseguindo passar a imagem que queríamos, que a qualidade é mais importante do que a quantidade, pois somos uma equipe recente, ainda pequena e conseguimos resultados significativos. Entramos com sete atletas na seletiva, disputando três categorias de peso (66, 77 e 88kg), chegamos nas três finais e conseguimos duas vagas pro ADCC.
Quem você acha que pode ser o seu adversário mais duro em 2009?
Existem muitos caras duros na categoria e existem sempre as revelações. O negócio é treinar para estar preparado pra qualquer situação, não adianta se preparar para lutar contra uma pessoa, tem que se preparar para ganhar o evento.
Quais são as suas principais metas para 2009?
Vou lutar todos os eventos que a equipe decidir entrar, vamos lutar muito. Estou em um ritmo muito bom e, cada campeonato que passa, evoluo e fico mais confiante. Estou muito feliz com esses resultados. Para o começo deste ano vou lutar a seletiva do Mundial Profissional, o Pan-Americano e o ADCC, depois disso vamos ver quais vão ser os próximos objetivos.
Você pensa em lutar MMA?
No momento não, pois eu estou muito focado nas competições de Jiu-Jitsu e Submission, e tenho muito ainda a conquistar nelas. Estou treinando para isso agora.
Fonte TATAME
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