Exercícios que causem desequilíbrio ou instabilidade provocam o recrutamento de músculos estabilizadores, acionando assim o sistema proprioceptivo e a capacidade de reação. Ao se trabalhar esse sistema, acabamos utilizando vários outros músculos junto ao movimento, seja de forma antagônica ou sinérgica. Por isso, quanto maior a semelhança do treino com a atividade do atleta, maior serão os ganhos obtidos com o treino para a atividade específica. Além de fazermos um trabalho preventivo, diminuindo a possibilidade de lesão futura.
Quanto mais parecido com o movimento realizado pelo atleta na sua atividade for o movimento realizado no treinamento, melhor será o ganho obtido com o treino. Por exemplo, um judoca ao realizar o ippon-seoi-naguê ajoelhando, executa um agachamento de forma diferente e não convencional, pois ele curva a coluna e projeta os joelhos à frente dos pés, o que para o movimento de agachar seria contra indicado. Mas então não podemos treinar esse movimento? Podemos e devemos treinar exatamente como ele executa a queda, mas para isso já é exigido um bom nível de treinamento do atleta e, para chegar a executar esse movimento, o atleta passa por vários exercícios adaptativos ao movimento, fazendo assim uma progressão pedagógica do movimento, ou seja, saindo do mais fácil para o mais difícil. Mas para que executar o movimento de agachamento do ippon-seoi-naguê com sobrecarga no treino físico? Quando executamos o movimento de agachar durante a luta, não utilizamos somente a musculatura principal da coxa. Pelo fato do movimento estar sendo feito de uma forma não convencional, o corpo utiliza varias outras musculaturas para equilibrar, coordenar e executar o movimento da melhor maneira possível. Utilizando assim as musculaturas mais internas, sinergistas e estabilizadoras do movimento, ou seja, estando com essas musculaturas treinadas o movimento é executado de uma maneira mais fácil, mais rápida e mais forte, conseguindo um movimento melhor num tempo menor, além de diminuirmos os riscos de lesão durante a execução.
Daí a importância de realizarmos treinos proprioceptivos com atletas, principalmente para os praticantes de esportes de combate. Os levantamentos olímpicos e puxadas específicas contribuem com esse sistema, além de trabalharem força e explosão muscular. O caso é que esses movimentos devem e têm que ser realizados com supervisão de um professor de educação física especializado, para não correr o risco do exercício provocar uma lesão, ao invés do benefício. Quanto mais o preparador físico conhecer do esporte, mais especifico será o treinamento, e mais resultados ele vai trazer.
“ATLETAS NORMAIS PREPARAM-SE COM MÉTODOS CONVENCIONAIS DE TREINAMENTO. ATLETAS EXEPCIONAIS PREPARAM-SE COM MÉTODOS DE TREINAMENTO EXEPCIONAIS”.
*Ítallo Vilardo, é faixa-preta de Jiu-Jitsu da equipe Brasa e professor de Ed. Física e preparador físico de atletas de Judô, Jiu-Jitsu e MMA.
Quanto mais parecido com o movimento realizado pelo atleta na sua atividade for o movimento realizado no treinamento, melhor será o ganho obtido com o treino. Por exemplo, um judoca ao realizar o ippon-seoi-naguê ajoelhando, executa um agachamento de forma diferente e não convencional, pois ele curva a coluna e projeta os joelhos à frente dos pés, o que para o movimento de agachar seria contra indicado. Mas então não podemos treinar esse movimento? Podemos e devemos treinar exatamente como ele executa a queda, mas para isso já é exigido um bom nível de treinamento do atleta e, para chegar a executar esse movimento, o atleta passa por vários exercícios adaptativos ao movimento, fazendo assim uma progressão pedagógica do movimento, ou seja, saindo do mais fácil para o mais difícil. Mas para que executar o movimento de agachamento do ippon-seoi-naguê com sobrecarga no treino físico? Quando executamos o movimento de agachar durante a luta, não utilizamos somente a musculatura principal da coxa. Pelo fato do movimento estar sendo feito de uma forma não convencional, o corpo utiliza varias outras musculaturas para equilibrar, coordenar e executar o movimento da melhor maneira possível. Utilizando assim as musculaturas mais internas, sinergistas e estabilizadoras do movimento, ou seja, estando com essas musculaturas treinadas o movimento é executado de uma maneira mais fácil, mais rápida e mais forte, conseguindo um movimento melhor num tempo menor, além de diminuirmos os riscos de lesão durante a execução.
Daí a importância de realizarmos treinos proprioceptivos com atletas, principalmente para os praticantes de esportes de combate. Os levantamentos olímpicos e puxadas específicas contribuem com esse sistema, além de trabalharem força e explosão muscular. O caso é que esses movimentos devem e têm que ser realizados com supervisão de um professor de educação física especializado, para não correr o risco do exercício provocar uma lesão, ao invés do benefício. Quanto mais o preparador físico conhecer do esporte, mais especifico será o treinamento, e mais resultados ele vai trazer.
“ATLETAS NORMAIS PREPARAM-SE COM MÉTODOS CONVENCIONAIS DE TREINAMENTO. ATLETAS EXEPCIONAIS PREPARAM-SE COM MÉTODOS DE TREINAMENTO EXEPCIONAIS”.
*Ítallo Vilardo, é faixa-preta de Jiu-Jitsu da equipe Brasa e professor de Ed. Física e preparador físico de atletas de Judô, Jiu-Jitsu e MMA.
Fonte TATAME
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