Com oito títulos mundiais, Roger Gracie se tornou o maior campeão da história do Jiu-Jitsu. Numa atuação avassaladora, finalizando todos os adversários que passaram pela sua frente da mesma maneira, o faixa-preta impressionou até a velha guarda da sua família. Rickson e Royler que o digam. “Impecável, ele está mostrando o valor da eficiência do Jiu-Jitsu”, elogia Rickson, fazendo coro com o tetracampeão Royler. “O Roger é está bem acima da média”.
Em tempos em que surgem novas posições a cada campeonato, Roger usou uma das posições mais antigas da arte e, mesmo assim, foi indefensável. “Pois as pessoas não conseguem amarrar a luta com ele, devido a sua pujança física que quebra esse impedimento, e muitas quando chegam a uma posição básica, os caras não tem a preparação para a defesa e aí perde todo mundo... Meus parabéns ao Roger, que está fazendo uma demonstração de como o Jiu-Jitsu pode funcionar”, analisou Rickson, vendo com felicidade o fato de Roger colocar o nome Gracie de volta no topo. “É sempre bom ter um representante da família e mantendo o fogo da competição da família sempre aceso”.
Elogiando a atuação do bicampeão absoluto e hexa no peso, Royler acredita que a ausência de Xande Ribeiro do Mundial, devido a uma lesão, facilitou ainda mais o trabalho do casca-grossa da família. “Acho que o único cara que tem condições de chegar nele é o Xande e já mostrou isso atualmente... Sem o Xande no contexto ficou mais fácil pro Roger, que foi soberano, está muito bem. É indiscutível, a vitória dele foi impecável”, decreta.
UM MUNDIAL MAIS “FEIO”
Se a atuação de Roger encheu os olhos da velha guarda da família, o torneio acabou deixando a desejar. “O campeonato como sempre mostra um pessoal de alto nível, a nata do Jiu-Jitsu, mas as regras e sua evolução fizeram com que o Jiu-Jitsu se tornasse mais feio aos meus olhos, não é uma coisa assim que eu aprecie”, analisa Rickson, concordando com o tetracampeão Royler.
“Está bem diferente do ano passado, achei as lutas muito mais amarradas. Você vê que quase todas as finais não tiveram finalização, muitas lutas decididas por vantagem”, disse, ponderando as vantagens e desvantagens de um Jiu-Jitsu ofensivo. “Não sei se isso é bom ou ruim... Às vezes, é melhor você ganhar por uma vantagem do que perder, porque no ano que vem só lembram do ganhador. Mais uma vez a estratégia de luta e a tática é o que ganha, e o que conta é quem vai com a medalha de ouro para casa”, afirmou Royler.
Para Rickson, o medo de perder fazia com que os competidores não arriscassem demais. “O desenvolvimento da luta como um todo, algumas técnicas que tem como objetivo uma vantagem no último minuto, uma rodadinha... Eu vi muita luta parada, muita luta feia. Os caras mais bem treinados do mundo ficam parados esperando uma posição, com medo de arriscar e botar para frente para ver quem é o melhor lá dentro”, disse o faixa-preta, que também reparou a falta de finalizações nas finais da faixa-preta.
“A maioria das decisões dos faixas-pretas aqui era uma vantagem, um, dois pontos... Se você tira a pegada, essa agarrada de posição, alguém vai ter que bater e aí vira um negocio bonito de se ver, e acho que perdeu um pouco disso”, critica Rickson, vislumbrando um futuro de evoluções “bonitas”. “Ainda assim é o evento referência do Jiu-Jitsu e temos ficar felizes de ver que cada vez a coisa está ficando mais organizada e andando para frente, então vamos rezar para que alguém aí tenha uma visão mais sobre o que o Jiu-Jitsu realmente precisa para mostrar a técnica”.
HOMENAGEM AO MESTRE HÉLIO
Para a surpresa dos Gracie presentes ao ginásio em Long Beach, as finais da faixa-preta aconteceram depois de uma bela homenagem ao Mestre Hélio Gracie, falecido no começo deste ano. “Foi uma surpresa muito legal, e é bom saber que o velhinho está eterno para a gente, dando aquela inspiração que a gente precisa nos dias de batalha positiva, como esse”, se emociona Rickson.
Quer saber todos os detalhes do Mundial de Jiu-Jitsu 2009? Corra até a banca mais próxima e garanta já a sua Revista TATAME de julho, que traz uma matéria imperdível sobre Roger, o bicampeonato de Rômulo Barral, o tetra histórico de Cobrinha, o domínio de Bruno Malfacine, Michael Langhi, Marcelinho Garcia, Sérgio Moraes e Gabriel Vella, faturando o tetra por equipes para a Alliance, o show feminino e muito mais, em bate-papos exclusivos e matérias imperdíveis.
Em tempos em que surgem novas posições a cada campeonato, Roger usou uma das posições mais antigas da arte e, mesmo assim, foi indefensável. “Pois as pessoas não conseguem amarrar a luta com ele, devido a sua pujança física que quebra esse impedimento, e muitas quando chegam a uma posição básica, os caras não tem a preparação para a defesa e aí perde todo mundo... Meus parabéns ao Roger, que está fazendo uma demonstração de como o Jiu-Jitsu pode funcionar”, analisou Rickson, vendo com felicidade o fato de Roger colocar o nome Gracie de volta no topo. “É sempre bom ter um representante da família e mantendo o fogo da competição da família sempre aceso”.
Elogiando a atuação do bicampeão absoluto e hexa no peso, Royler acredita que a ausência de Xande Ribeiro do Mundial, devido a uma lesão, facilitou ainda mais o trabalho do casca-grossa da família. “Acho que o único cara que tem condições de chegar nele é o Xande e já mostrou isso atualmente... Sem o Xande no contexto ficou mais fácil pro Roger, que foi soberano, está muito bem. É indiscutível, a vitória dele foi impecável”, decreta.
UM MUNDIAL MAIS “FEIO”
Se a atuação de Roger encheu os olhos da velha guarda da família, o torneio acabou deixando a desejar. “O campeonato como sempre mostra um pessoal de alto nível, a nata do Jiu-Jitsu, mas as regras e sua evolução fizeram com que o Jiu-Jitsu se tornasse mais feio aos meus olhos, não é uma coisa assim que eu aprecie”, analisa Rickson, concordando com o tetracampeão Royler.
“Está bem diferente do ano passado, achei as lutas muito mais amarradas. Você vê que quase todas as finais não tiveram finalização, muitas lutas decididas por vantagem”, disse, ponderando as vantagens e desvantagens de um Jiu-Jitsu ofensivo. “Não sei se isso é bom ou ruim... Às vezes, é melhor você ganhar por uma vantagem do que perder, porque no ano que vem só lembram do ganhador. Mais uma vez a estratégia de luta e a tática é o que ganha, e o que conta é quem vai com a medalha de ouro para casa”, afirmou Royler.
Para Rickson, o medo de perder fazia com que os competidores não arriscassem demais. “O desenvolvimento da luta como um todo, algumas técnicas que tem como objetivo uma vantagem no último minuto, uma rodadinha... Eu vi muita luta parada, muita luta feia. Os caras mais bem treinados do mundo ficam parados esperando uma posição, com medo de arriscar e botar para frente para ver quem é o melhor lá dentro”, disse o faixa-preta, que também reparou a falta de finalizações nas finais da faixa-preta.
“A maioria das decisões dos faixas-pretas aqui era uma vantagem, um, dois pontos... Se você tira a pegada, essa agarrada de posição, alguém vai ter que bater e aí vira um negocio bonito de se ver, e acho que perdeu um pouco disso”, critica Rickson, vislumbrando um futuro de evoluções “bonitas”. “Ainda assim é o evento referência do Jiu-Jitsu e temos ficar felizes de ver que cada vez a coisa está ficando mais organizada e andando para frente, então vamos rezar para que alguém aí tenha uma visão mais sobre o que o Jiu-Jitsu realmente precisa para mostrar a técnica”.
HOMENAGEM AO MESTRE HÉLIO
Para a surpresa dos Gracie presentes ao ginásio em Long Beach, as finais da faixa-preta aconteceram depois de uma bela homenagem ao Mestre Hélio Gracie, falecido no começo deste ano. “Foi uma surpresa muito legal, e é bom saber que o velhinho está eterno para a gente, dando aquela inspiração que a gente precisa nos dias de batalha positiva, como esse”, se emociona Rickson.
Quer saber todos os detalhes do Mundial de Jiu-Jitsu 2009? Corra até a banca mais próxima e garanta já a sua Revista TATAME de julho, que traz uma matéria imperdível sobre Roger, o bicampeonato de Rômulo Barral, o tetra histórico de Cobrinha, o domínio de Bruno Malfacine, Michael Langhi, Marcelinho Garcia, Sérgio Moraes e Gabriel Vella, faturando o tetra por equipes para a Alliance, o show feminino e muito mais, em bate-papos exclusivos e matérias imperdíveis.
Fonte TATAME
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