Confira a entrevista com o faixa-preta
Gaúcho que há anos é considerado um dos tops no jiu-jitsu, Mário Reis teve uma atuação de gala no Mundial da CBJJE. Após garantir a 14ª medalha em mundiais, quando faturou o ouro no peso pena, declarou, sem saber que ainda viria muito mais pela frente:
"Meu objetivo no jiu-jitsu é buscar sempre a finalização. Busco sempre isso, mas, às vezes, pego adversários que montam uma estratégia, tentam me ganhar no ponto e acabam me prejudicando. Apesar de competir há 12 anos, ainda não me acostumei com esse negócio de pontuação. Meu jiu-jitsu é focado na finalização e hoje consegui alcançar ele, tendo finalizado as quatro lutas."
Entretanto, Mário ainda teria mais quatro finalizações no dia. No absoluto, onde poderia não ser apontado como favorito, já que é de uma categoria mais leve, mostrou que a técnica ainda é capaz de superar a força. A nova vitória, que valeu a 15ª medalha em mundiais, foi em homenagem ao pai, Sérgio Reis.
"Hoje estou num dia muito iluminado. Desde o falecimento do meu pai venho num amadurecimento espiritual, numa sintonia com o corpo, a mente e o espírito. Depois que o meu pai faleceu, há dois meses, senti que veio uma energia a mais para eu ser mais batalhador e aprender que na vida temos que tirar os males para o bem e não consumir a nossa felicidade e desfrutar com a maior energia possível os momentos bons. A coisa que mais prezo é ser uma boa pessoa, um bom exemplo, e acho que hoje foi uma conseqüência da força que o meu pai me manda lá de cima. Uma iluminação final que recebi. Foram oito lutas e oito finalizações, ao meu estilo, então é até difícil expressar o quanto estou feliz."
Portal das Lutas - Que fase incrível...
Mário Reis - Estava num bom dia e consegui estar na melhor forma física. Acho que estou no ápice da minha carreira e consegui finalizar todos os combates.
PDL - É emocionante poder dedicar esse momento ao seu pai?
MR - Para mim é a maior satisfação poder dedicar esse título a ele e a Deus. Temos que ter a humildade de acreditar nele, se não seria uma arrogância, uma prepotência do ser humano achar que é a gente que manda nessa terra. Agradeço também a todos que me ajudaram, à minha família e amigos. A gente não chega aqui sozinho.
PDL - São quantas vitórias em Mundiais, independentemente da Confederação?
MR - Tenho 15 medalhas em mundiais. Oito como primeiro lugar, quatro como segundo e três como terceiro. Em todos os mundiais que lutei subi no pódio, cada vez em uma colocação, mas o que importa no jiu-jitsu não é o título em si. Aprendemos a controlar as nossas emoções, buscamos o equilíbrio e somos exemplo para os que vêm atrás. Acho que isso é mais importante que qualquer título. Temos que mostrar o exemplo de samurai, de dedicação e disciplina. O professor tem que fazer isso não apenas falando, mas com atitude.
PDL - Ser professor e atleta é muito desgastante?
MR - A rotina não é fácil mesmo. Temos que procurar a dedicação o tempo inteiro. Ser professor e atleta é difícil, mas sempre soube conciliar e os meus alunos sabem entender isso. É importante porque os que são competidores se espelham e os que não são se espelham para serem campeões na vida. Temos uma filosofia muito legal na academia, em que digo que o verdadeiro campeão não é só aquele no tatame. É aquele da vida, que segue a filosofia do jiu-jitsu, buscando equilíbrio e controle emocional. Acho que isso é mais valoroso que ser um campeão no tatame.
PDL - Estará no Rio Open, no próximo fim de semana?
MR - Já estou inscrito no Rio Open e vou lutar com certeza. Gosto de lutar tudo e acho importante para manter o ritmo. Se Deus quiser, enquanto tiver saúde estarei lutando.
Gaúcho que há anos é considerado um dos tops no jiu-jitsu, Mário Reis teve uma atuação de gala no Mundial da CBJJE. Após garantir a 14ª medalha em mundiais, quando faturou o ouro no peso pena, declarou, sem saber que ainda viria muito mais pela frente:
"Meu objetivo no jiu-jitsu é buscar sempre a finalização. Busco sempre isso, mas, às vezes, pego adversários que montam uma estratégia, tentam me ganhar no ponto e acabam me prejudicando. Apesar de competir há 12 anos, ainda não me acostumei com esse negócio de pontuação. Meu jiu-jitsu é focado na finalização e hoje consegui alcançar ele, tendo finalizado as quatro lutas."
Entretanto, Mário ainda teria mais quatro finalizações no dia. No absoluto, onde poderia não ser apontado como favorito, já que é de uma categoria mais leve, mostrou que a técnica ainda é capaz de superar a força. A nova vitória, que valeu a 15ª medalha em mundiais, foi em homenagem ao pai, Sérgio Reis.
"Hoje estou num dia muito iluminado. Desde o falecimento do meu pai venho num amadurecimento espiritual, numa sintonia com o corpo, a mente e o espírito. Depois que o meu pai faleceu, há dois meses, senti que veio uma energia a mais para eu ser mais batalhador e aprender que na vida temos que tirar os males para o bem e não consumir a nossa felicidade e desfrutar com a maior energia possível os momentos bons. A coisa que mais prezo é ser uma boa pessoa, um bom exemplo, e acho que hoje foi uma conseqüência da força que o meu pai me manda lá de cima. Uma iluminação final que recebi. Foram oito lutas e oito finalizações, ao meu estilo, então é até difícil expressar o quanto estou feliz."
Portal das Lutas - Que fase incrível...
Mário Reis - Estava num bom dia e consegui estar na melhor forma física. Acho que estou no ápice da minha carreira e consegui finalizar todos os combates.
PDL - É emocionante poder dedicar esse momento ao seu pai?
MR - Para mim é a maior satisfação poder dedicar esse título a ele e a Deus. Temos que ter a humildade de acreditar nele, se não seria uma arrogância, uma prepotência do ser humano achar que é a gente que manda nessa terra. Agradeço também a todos que me ajudaram, à minha família e amigos. A gente não chega aqui sozinho.
PDL - São quantas vitórias em Mundiais, independentemente da Confederação?
MR - Tenho 15 medalhas em mundiais. Oito como primeiro lugar, quatro como segundo e três como terceiro. Em todos os mundiais que lutei subi no pódio, cada vez em uma colocação, mas o que importa no jiu-jitsu não é o título em si. Aprendemos a controlar as nossas emoções, buscamos o equilíbrio e somos exemplo para os que vêm atrás. Acho que isso é mais importante que qualquer título. Temos que mostrar o exemplo de samurai, de dedicação e disciplina. O professor tem que fazer isso não apenas falando, mas com atitude.
PDL - Ser professor e atleta é muito desgastante?
MR - A rotina não é fácil mesmo. Temos que procurar a dedicação o tempo inteiro. Ser professor e atleta é difícil, mas sempre soube conciliar e os meus alunos sabem entender isso. É importante porque os que são competidores se espelham e os que não são se espelham para serem campeões na vida. Temos uma filosofia muito legal na academia, em que digo que o verdadeiro campeão não é só aquele no tatame. É aquele da vida, que segue a filosofia do jiu-jitsu, buscando equilíbrio e controle emocional. Acho que isso é mais valoroso que ser um campeão no tatame.
PDL - Estará no Rio Open, no próximo fim de semana?
MR - Já estou inscrito no Rio Open e vou lutar com certeza. Gosto de lutar tudo e acho importante para manter o ritmo. Se Deus quiser, enquanto tiver saúde estarei lutando.
Fonte Portal das Lutas
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