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quinta-feira, julho 09, 2009

Muradi empolgado para o Mundial de CBJE

Faixa-preta de 5º grau de Jiu-Jitsu, Moisés Muradi está a três anos no comando da CBJJE e, pela terceiro ano, organiza o Mundial de Jiu-Jitsu em São Paulo. Em conversa com a TATAME, Moisés falou sobre a expectativa e os preparativos para o Mundial, que começa no dia 17 de julho, fez um balanço de sua gestão e projetou o futuro da confederação. Confira abaixo a entrevista completa com o presidente da CBJJE.

Qual a expectativa para esse terceira edição do Mundial da CBJJE?
Vai ser o evento com o nível técnico mais alto dos últimos tempos, porque nesse Mundial vamos ter pelo menos dezesseis federações, que estão fazendo um grande trabalho nos campeonatos estaduais e trazendo os melhores atletas para a disputa. Santa Catarina está trazendo três ônibus com os atletas selecionados nos Estaduais e assim está acontecendo com várias federações, isso somado aos estrangeiros que virão em peso. Acredito que o nível técnico vai superar o das edições anteriores.

Como foi a evolução do número de inscritos do ano passado para esse ano?
As inscrições ainda estão abertas. Ano passado tivemos 3000 inscritos e nós ainda temos uma semana de inscrição, e como o pessoal deixa para se inscrever na última semana, acreditamos que devemos ter um número de inscritos semelhante ao do ano passado.

Vai haver premiação? Como vai ser, já que o evento é cadastrado no Bolsa Atleta?
Esse nosso evento é cadastrado oficial para o Bolsa Atleta, então os melhores atletas do Mundial devem solicitar para o ano que vem o Bolsa Atleta e, como esse evento é oficial, nós não podemos fazer uma premiação em dinheiro, devido ao regulamento. É um evento sem premiação em dinheiro, porém os atletas podem requisitar o Bolsa Atleta no Ministério do Esporte.

Fale um pouco dos países que vão participar do Mundial. Quais são os grandes nomes que já estão confirmados?
Nós já temos um grupo de atletas franceses, alemães, uns da equipe do Barbosa que já estão aqui em São Paulo, assim como um grupo de europeus. Todos já estão aqui se preparando para o Mundial. Temos atletas dos Estados Unidos e Canadá, que também já confirmaram. Temos novidades também da academia do Rolles, o faixa-roxa Fred Gracie, que já confirmou presença, Mário Reis já anunciou que vai lutar e essa semana aqui estamos recebendo telefonemas de atletas que estão nos Estados Unidos, que estão ligando, se informando e pretendendo vir para cá para disputar o Mundial.

Durante esses três anos a frente da CBJJE, gostaria que você fizesse um balanço da evolução em termos organizacionais e técnicos.
Graças a Deus, nos três anos que estou a frente da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo, foi muito importante para a modalidade, porque quando nós inauguramos a Confederação o Jiu-Jitsu era muito pequeno em um âmbito nacional. Nós tínhamos as academias vazias e sem perspectiva de crescimento no Brasil. Com a levada dos grandes eventos para os Estados Unidos, o Jiu-Jitsu desportivo no Brasil estava em declínio. Em três anos já conseguimos trazer para nós, quatro, cinco federações que já existiam e fundamos mais onze federações em todo Brasil, como no Amazonas, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiânia, Brasília, são federações que estão dando contado recado e aumentam muito o número de praticantes no Brasil, o que é ótimo para gente. O que no começo era uma incógnita para nós, hoje em dia já é um marco.

O que podemos esperar daqui pra frente em relação a sua Federação. Quais são os seus planos para um futuro próximo?
Com esse equilíbrio e essa reconquista do Jiu-Jitsu em âmbito nacional, com praticamente todos os Estados com suas confederações e fazendo um trabalho sério, já começamos um trabalho muito bom na America Latina, America Central, já realizamos evento na Argentina e estamos fechando um evento no Peru, Equador. Estão sendo fundadas federações nesses países vizinhos como Argentina, México, também nos Estados Unidos, Itália, Portugal, Suíça, então com o nosso trabalho já consolidado, estamos fazendo um trabalho mais internacional. Esse ano, pela primeira vez, vamos fazer o Europeu em setembro, na Suíça, e o Asiático, que vai ser no Japão, em novembro.
Fonte TATAME

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