Comandante já pensa no Mundial
Se quando compete, o veterano Marcinho Feitosa busca ser impecável, imagine quando está ali no pelotão de frente de olhos bem atentos em todos detalhes técnicos e no comando de dezenas de atletas?
Extremamente confiante da matéria prima que tem em mãos, no primeiro dia de Pan na Califórnia o pupilo de Carlos Gracie Jr. brincou ao encontrar a equipe de reportagem do GRACIEMAG.com presente ao campeonato: “Pode botar nesse twitter aí que seremos campeões”. Dito e feito. As palavras do faixa-preta se concretizaram e a Gracie Barra levou o troféu de melhor equipe no Pan 2009.
Pensando já lá na frente, para o Mundial, Feitosa alerta. “O trabalho vai ser parecido com o do Pan. Já estamos comunicando a equipe e queremos reunir todo mundo com antecedência aqui no ‘quartel general americano’. O mestre [Carlos Gracie jr.] vai estar presente e vamos com tudo”, afirmou empolgado o faixa-preta. As informações sobre o treinamento para o Mundial estão aqui.
Na entrevista a seguir, Feitosa conta como foram os preparativos da Gracie Barra para a competição, qual análise faz do crescimento da equipe e ainda comenta o desempenho dos atletas no Pan.
E como um irmão mais velho da “família” manda o recado aos lutadores da GB: “Tenho muito orgulho de fazer parte da mesma equipe que vocês, e podem contar comigo para qualquer parada!”.
Como foi a organização da GB para o Pan?
A preparação desse ano foi a continuidade de um trabalho que foi iniciado em 2005, quando criamos um quartel-general para Gracie Barra nos Estados Unidos. A idéia desde 2005 foi criar fora do Brasil uma referência, um centro onde os nossos competidores e professores pudessem se reunir e se preparar juntos antes do Pan e do Mundial. A rotina da nossa preparação foi a seguinte: o time de competição se reúne no HQ, faz um treinamento especial de competição, seleciona o ‘time A’. Inclusive o mestre comanda e participa desses treinamentos.
Qual análise você faz do desempenho da equipe? Gostaria de destacar algum ponto?
O sucesso da Gracie Barra nesse evento foi resultado do trabalho duro dos nossos competidores, muitos deles inclusive reorganizaram suas vidas para poderem hoje morar nos Estados Unidos e ficarem mais pertos dos grandes eventos. Mas é sempre bom lembrar que por trás disso existe uma mentalidade que Carlos Gracie Jr. sempre cultivou na Gracie Barra, que é a preocupação com as futuras gerações, de muito investimento de longo prazo. A gente até brinca que ele não lê o jornal de hoje, mas sim o jornal de 2015. Digo isso porque acredito que é impossível uma equipe vencer um campeonato grande como esse sem ter um trabalho tradicional, com várias sedes e bem estruturado. A disputa nesses campeonatos grandes é de altíssimo nível, os campeões são indivíduos muito especiais, que você só consegue produzir quando está selecionando de uma quantidade grande de lutadores, digo matéria prima.
Você destacaria um atleta da equipe que tenha tido uma atuação de gala?
Se quando compete, o veterano Marcinho Feitosa busca ser impecável, imagine quando está ali no pelotão de frente de olhos bem atentos em todos detalhes técnicos e no comando de dezenas de atletas?
Extremamente confiante da matéria prima que tem em mãos, no primeiro dia de Pan na Califórnia o pupilo de Carlos Gracie Jr. brincou ao encontrar a equipe de reportagem do GRACIEMAG.com presente ao campeonato: “Pode botar nesse twitter aí que seremos campeões”. Dito e feito. As palavras do faixa-preta se concretizaram e a Gracie Barra levou o troféu de melhor equipe no Pan 2009.
Pensando já lá na frente, para o Mundial, Feitosa alerta. “O trabalho vai ser parecido com o do Pan. Já estamos comunicando a equipe e queremos reunir todo mundo com antecedência aqui no ‘quartel general americano’. O mestre [Carlos Gracie jr.] vai estar presente e vamos com tudo”, afirmou empolgado o faixa-preta. As informações sobre o treinamento para o Mundial estão aqui.
Na entrevista a seguir, Feitosa conta como foram os preparativos da Gracie Barra para a competição, qual análise faz do crescimento da equipe e ainda comenta o desempenho dos atletas no Pan.
E como um irmão mais velho da “família” manda o recado aos lutadores da GB: “Tenho muito orgulho de fazer parte da mesma equipe que vocês, e podem contar comigo para qualquer parada!”.
Como foi a organização da GB para o Pan?
A preparação desse ano foi a continuidade de um trabalho que foi iniciado em 2005, quando criamos um quartel-general para Gracie Barra nos Estados Unidos. A idéia desde 2005 foi criar fora do Brasil uma referência, um centro onde os nossos competidores e professores pudessem se reunir e se preparar juntos antes do Pan e do Mundial. A rotina da nossa preparação foi a seguinte: o time de competição se reúne no HQ, faz um treinamento especial de competição, seleciona o ‘time A’. Inclusive o mestre comanda e participa desses treinamentos.
Qual análise você faz do desempenho da equipe? Gostaria de destacar algum ponto?
O sucesso da Gracie Barra nesse evento foi resultado do trabalho duro dos nossos competidores, muitos deles inclusive reorganizaram suas vidas para poderem hoje morar nos Estados Unidos e ficarem mais pertos dos grandes eventos. Mas é sempre bom lembrar que por trás disso existe uma mentalidade que Carlos Gracie Jr. sempre cultivou na Gracie Barra, que é a preocupação com as futuras gerações, de muito investimento de longo prazo. A gente até brinca que ele não lê o jornal de hoje, mas sim o jornal de 2015. Digo isso porque acredito que é impossível uma equipe vencer um campeonato grande como esse sem ter um trabalho tradicional, com várias sedes e bem estruturado. A disputa nesses campeonatos grandes é de altíssimo nível, os campeões são indivíduos muito especiais, que você só consegue produzir quando está selecionando de uma quantidade grande de lutadores, digo matéria prima.
Você destacaria um atleta da equipe que tenha tido uma atuação de gala?
Tínhamos muitos atletas competindo, então não consegui acompanhar todos. Mas dos atletas que acompanhei fiquei muito impressionado com o Lucas Rocha na faixa-roxa e com a Ana Laura Cordeiro na marrom e preta. Eles literalmente estão sobrando, venceram com facilidade o peso e absoluto das suas faixas.
Algo que lhe chamou em especial a atenção nesse Pan?
Algo que lhe chamou em especial a atenção nesse Pan?
Duas coisas me chamaram muito a atenção: a primeira foi que os atletas da academia Carlson Gracie se organizaram e conseguiram um bom resultado como equipe; a outra foi que, com a chegada do Royler aqui nos Estados Unidos, a Gracie Humaitá também me parece estar mais unida e bem organizada, e chegou junto ali nas cabeças. Essas são noticias ótimas para o esporte. Além disso o que chamou a atenção de todo mundo foi que o ginásio ficou pequeno. Estava lotado. Tiveram que fechar a porta e muitos espectadores não puderam entrar. Foi uma demonstração de força que o Jiu-Jitsu deu aqui nos Estados Unidos.
Como foi o desempenho de lutadores estrangeiros da Gracie Barra de outros países?
Muito bom! Hoje em dia a Gracie Barra não conta apenas com os brasileiros para marcar os pontos da equipe. Temos muitos estrangeiros no pódio também. Estamos focados em produzir mais campeões estrangeiros para o Mundial. Isso é uma tendência dentro de todo o esporte e uma evolução muito grande também. Para o Jiu-Jitsu crescer precisamos formar bons atletas e professores no mundo todo. Digo isso porque tenho certeza que essa explosão que estamos vendo do Jiu-Jitsu é apenas o início. Por exemplo: eu moro na Califórnia, que é um dos lugares onde existe a maior concentração de escolas de Jiu-Jitsu fora do Brasil, e quase que diariamente tenho a oportunidade de explicar para alguém que não tem a mínima idéia o que é a nossa arte.
Como foi o desempenho de lutadores estrangeiros da Gracie Barra de outros países?
Muito bom! Hoje em dia a Gracie Barra não conta apenas com os brasileiros para marcar os pontos da equipe. Temos muitos estrangeiros no pódio também. Estamos focados em produzir mais campeões estrangeiros para o Mundial. Isso é uma tendência dentro de todo o esporte e uma evolução muito grande também. Para o Jiu-Jitsu crescer precisamos formar bons atletas e professores no mundo todo. Digo isso porque tenho certeza que essa explosão que estamos vendo do Jiu-Jitsu é apenas o início. Por exemplo: eu moro na Califórnia, que é um dos lugares onde existe a maior concentração de escolas de Jiu-Jitsu fora do Brasil, e quase que diariamente tenho a oportunidade de explicar para alguém que não tem a mínima idéia o que é a nossa arte.
Como está o trabalho da GB pelo mundo? Poderia comentar em especial o crescimento da academia na Europa?
Estou percebendo uma melhora muito grande nas escolas Gracie Barra do Brasil. Agora que nos organizamos melhor aqui nos Estados Unidos, e o Carlos Gracie Jr. tem colocado mais energia no Brasil, está dando um bom resultado. Nosso plano é elevar muito o nível das escolas Gracie Barra do Brasil, não só dentro do aspecto competitivo, mas também fora dele, ajudando nossos professores a administrar com as ferramentas que aprendemos e utilizamos nas nossas escolas americanas.
Estou percebendo uma melhora muito grande nas escolas Gracie Barra do Brasil. Agora que nos organizamos melhor aqui nos Estados Unidos, e o Carlos Gracie Jr. tem colocado mais energia no Brasil, está dando um bom resultado. Nosso plano é elevar muito o nível das escolas Gracie Barra do Brasil, não só dentro do aspecto competitivo, mas também fora dele, ajudando nossos professores a administrar com as ferramentas que aprendemos e utilizamos nas nossas escolas americanas.
Se houver algo que queira acrescentar, fique à vontade.
Vou mandar uma mensagem de agradecimento aos competidores da Gracie Barra que foram lá representar a bandeira nesse Pan e mais uma vez colocaram a Gracie Barra no primeiro lugar do pódio. Tenho muito orgulho de fazer parte da mesma equipe quê vocês e podem contar comigo para qualquer parada.
Fonte GracieMAG
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