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sexta-feira, abril 10, 2009

Brasileiro luta pelo jiu-jitsu na Argentina

Mercosul será o primeiro evento do trabalho
Os trabalhos para o 1º Mercosul de Jiu-Jitsu, evento que agita Buenos Aires no dia 2 de maio, continuam a todo vapor. Na busca do crescimento da modalidade na Argentina e de produzir uma grande competição, Eduardo Gerpe Duarte é o braço forte da CBJJE no país vizinho. O faixa-preta de André Pederneiras comenta como anda o jiu-jitsu no país.
"O jiu-jitsu aqui na Argentina, com brasileiros dando aulas, existe há apenas uns dez anos. Então é um esporte recente, com poucos professores. Nunca teve aqui um campeonato que conseguisse unir todo mundo, porque existe aquela rivalidade boba entre as academias. Como estou aqui há pouco tempo, um ano e meio, sou visto como uma pessoa neutra. Mantenho uma boa relação com todos e a expectativa de juntar todas as academias num mesmo evento é grande", disse ele, que ensina qual será um dos caminhos para realizar a tarefa:
"Uma das maneiras de conseguir isso é trazer toda a arbitragem do Brasil, como faremos. Assim não tem como dizer que o juiz de uma academia prejudicou o de outra", contou.
Além de trabalhar na organização do Mercosul, Eduardo espera fixar um calendário de competições na Argentina, o que pode acontecer em breve.
"Ainda não temos uma federação. Durante a competição, com a presença do presidente Moises Muradi, vamos propor algo e tentar conseguir realizar um calendário anual de competições. No momento estou apenas organizando o campeonato ao lado do Moises, lutando pelo desenvolvimento do esporte e tentando criar essa união aqui. Se não for assim, não vamos a lugar nenhum", explica Eduardo, que vê no povo argentino um grande potencial para a arte suave.
"O material humano aqui não falta. É um país que tem uma boa equipe de judô e bons atletas no boxe. É um país esportista, com tradição em muitas modalidades. Existe o apoio do governo e se conseguirmos acabar com essa rivalidade de academias e fizermos um calendário, ainda mais com um evento como esse, com atletas brasileiros, acho que deslancha. Havia muito pouco essa troca de experiência com lutadores brasileiros e isso será muito bom no Mercosul", finalizou.
Para saber mais sobre a competição acesse www.cbjje.com.br
Fonte Portal das Lutas

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