Barral deu trabalho a Neto, na luta que terminou 0 x 0 / foto de Luca Atalla
Gripe não impede a glória na Califa
Nem mesmo uma forte gripe foi capaz de frear o ímpeto de Antônio Braga Neto pela vitória no Pan de Jiu-Jitsu de 2009. O manauara, de apenas 21 anos, foi o grande nome da competição realizada na cidade californiana de Carson, entre os dias 27 e 29 de março. Netão, como é conhecido pelos companheiros da Gordo JJ, faturou a medalha de maior prestígio do pano de competição, o absoluto faixa-preta, por 3 a 0 sobre Otávio Sousa (Gracie Barra-PE).
Braga Neto também se destacou na categoria super pesado, na qual finalizou o experiente Roberto Cyborg Abreu (Carson Gracie Team) com um estrangulamento.
Nem mesmo uma forte gripe foi capaz de frear o ímpeto de Antônio Braga Neto pela vitória no Pan de Jiu-Jitsu de 2009. O manauara, de apenas 21 anos, foi o grande nome da competição realizada na cidade californiana de Carson, entre os dias 27 e 29 de março. Netão, como é conhecido pelos companheiros da Gordo JJ, faturou a medalha de maior prestígio do pano de competição, o absoluto faixa-preta, por 3 a 0 sobre Otávio Sousa (Gracie Barra-PE).
Braga Neto também se destacou na categoria super pesado, na qual finalizou o experiente Roberto Cyborg Abreu (Carson Gracie Team) com um estrangulamento.
Depois da hercúlea conquista, Braga Neto concedeu entrevista ao GRACIEMAG. Com a palavra, o campeão: “Foi uma felicidade muito grande ganhar esse campeonato. Ser campeão é sempre bom, mas o que acontece é que depois da competição procuro não pensar muito, não. Estou gripadão ainda”, disse o faixa-preta com a voz realmente fanhosa. “Vou começar a pensar no próximo campeonato. Minha meta agora é o Brasileiro e o Mundial. Também estou na expectativa de lutar o World Cup Pro JJ [em Abu Dhabi]”, completou.
No sábado, GRACIEMAG.com informou pelo Twitter sobre a gripe de Neto. Ele, porém, não desanimou, uma vez que já estava de frente para o gol. “Nunca cheguei a pensar que não ia dar, não. Mesmo doente e mal, sabia que iria me empenhar para dar meu máximo. Sabia que caso não conseguisse, teria dado meu máximo”, afirmou Neto, que comentou suas lutas no Pan.
“Todas as lutas foram duras, mas acho que a mais parelha que teve foi contra o Rômulo Barral, que foi 0 x 0, e eu ganhei com uma vantagem na decisão do juiz. Graças a Deus ele decidiu pra mim, mas todas as outras foram muito difíceis. Não teve luta fácil, só pedreira. Os caras estavam muito bem treinados e todos querendo o título”, declarou Neto.
“Todas as lutas foram duras, mas acho que a mais parelha que teve foi contra o Rômulo Barral, que foi 0 x 0, e eu ganhei com uma vantagem na decisão do juiz. Graças a Deus ele decidiu pra mim, mas todas as outras foram muito difíceis. Não teve luta fácil, só pedreira. Os caras estavam muito bem treinados e todos querendo o título”, declarou Neto.
O lutador revelou ainda que semanas antes do Pan não sabia nem se iria poder competir. O motivo? Falta de patrocínio. A dificuldade encontrada pelo amazonense é um indicativo da dura realidade vivida pelos atletas do pano brasileiro, e aponta ainda uma necessidade de fortalecimento do esporte no País. Se um atleta da qualidade de Neto encontra dificuldade para competir, imagina os demais? Porém, mais uma vez a figura da mãe, realizadora de sonhos, entrou em cena.
“Falta patrocínio. É difícil chegar e tirar R$3,000 mil reais do bolso e vir disputar uma medalha. Não tinha dinheiro, tava tentando arrumar apoios. Não consegui e fiquei desesperado. Aí, graças a Deus, minha mãe foi e me deu a passagem e consegui vir. Se não fosse a minha mãe, não teria vindo não”, desabafou Braga Neto.
“Falta patrocínio. É difícil chegar e tirar R$3,000 mil reais do bolso e vir disputar uma medalha. Não tinha dinheiro, tava tentando arrumar apoios. Não consegui e fiquei desesperado. Aí, graças a Deus, minha mãe foi e me deu a passagem e consegui vir. Se não fosse a minha mãe, não teria vindo não”, desabafou Braga Neto.
“É difícil falar. Hoje o Jiu-Jitsu é um esporte mundial, no qual exige-se muito profissionalismo e a remuneração não é. O dinheiro que a gente gasta com treinamento, alimentação e uma série de coisas, gera um gasto muito alto. Para você ir a um campeonato e disputar medalha é muito difícil. Por isso tem que estar sempre em busca de realizar seminários e fazer um dinheiro por fora. Mas não temos o que reclamar. O campeonato estava muito organizado, o nível dos atletas era muito bom e está dando certo, graças a Deus. A medalha é que faz a gente feliz. Se fosse só pelo dinheiro, sem medalha, eu não iria também”, finalizou o lutador, que vai ficar em São Francisco (EUA) mais duas semanas ainda ministrando seminários.
Fonte GracieMAG
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