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sexta-feira, dezembro 19, 2008

Nasce uma nova Confederação de Jiu-Jitsu

Sylvio Behring, Gilson Fernandes e Rogério Gavazza estão à frente da nova Confederação

Idealizada por Rogério Gavazza e Sylvio Behring, foi criada a Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Desportivo (CBJJD). Segundo eles, o intuito da nova entidade é, entre outras metas, trazer o formato de seleções para o Jiu-Jitsu e realmente desenvolver a arte suave em todo o Brasil e mundo. A primeira competição neste modelo foi a Copa Rio Brasil de Seleções, que aconteceu neste mês, em Cabo Frio (RJ). Antes representantes da CBJJE no Rio de Janeiro, os dirigentes comentam o porquê das mudanças e o que vem por aí.

“Tivemos um ano perfeito na Federação do Rio. Atingimos todas as metas num trabalho diferenciado, mas estamos preocupados em fazer coisas maiores, que ainda não foram feitas. Queremos criar alternativas, como foi com a Copa de Seleções, um evento pioneiro no Jiu-Jitsu e idealizado pela Federação do Rio. Dentro da nossa ótica, o trabalho feito pela CBJJE não atingiu nossas perspectivas, por isso decidimos romper. Não queremos ir contra nenhuma outra Federação ou Confederação, queremos apenas tentar fazer algo diferente”, disse Behring, que foi completado por Rogério Gavazza.

“Havia essa diferença de ideal, que não estava dentro do que pretendíamos para o jiu-jitsu. Outro agravante foi o fato de São Paulo, estado do presidente da CBJJE, não ter se mobilizado para a Copa de Seleções. Houve um boicote, então decidimos romper. Foi uma questão ideológica e não de poder, tanto que não serei presidente da nova Confederação. O presidente será o mestre Alvaro Barreto. Continuarei com a Federação do Rio, que se chamará FJJD-Rio”, falou.

A nova Confederação tentará um trabalho diferenciado das demais. Sylvio Behring explica quais são as propostas. “Queremos transcender no jiu-jitsu certas limitações. Hoje temos campeonatos Brasileiros em que noventa por cento dos atletas são do Rio e de São Paulo. Temos Mundiais em que mais de noventa por cento dos lutadores são do Brasil e nos pódios são quase todos brasileiros. Na Copa Rio Brasil de Seleções, realmente fizemos um evento de nível nacional. Em cada categoria havia atletas de diversos estados. Outro fato importante foi vencer a questão das academias. Lutadores da Gracie Barra torciam para os da Nova União, por exemplo, já que representavam o mesmo estado. Ao final, este formato inovador trouxe a vitória para fora do eixo Rio-São Paulo, com o triunfo da Federação de Brasília, que fez um excelente trabalho”, falou ele, que continuou.

“Queremos formar seleções em todos os estados, tudo seguindo um critério. Assim teremos uma competição realmente envolvendo todo o Brasil, faremos com que a modalidade se desenvolva em todo o território e poderemos formar uma verdadeira seleção nacional. Nos eventos internacionais que pretendemos realizar, também queremos trazer seleções de várias partes do Mundo e não fazer um internacional apenas com brasileiros. Países como Estados Unidos e Japão já têm condições de fazer até duas equipes fortes de faixas pretas. Outros que não puderem, podem preenchê-las com lutadores de outras graduações. Mas seria um verdadeiro evento internacional, que ajudaria a alavancar o Jiu-Jitsu em todo o mundo”, finalizou Sylvio, lembrando que, apesar de priorizarem as seleções, não se esquecerão da academia formadora dos atletas. “O lutador será chamado pelo estado ou país que representa e academia que ele pertence”, falou.
Fonte TATAME

2 comentários:

Anônimo disse...

mais uma confederação, issu so atrapalha o esporte, vira uma bagunça, agora vc pode ser campeao mundial 3 vezes no mesmo ano , cbjj,cbjje,cbjjd

Anônimo disse...

Pelo contrario acho que se essa nova confederação for bem organizada , o jiu-jitsu so tem a ganhar, pois havera maior numero de campeonatos.