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sexta-feira, agosto 07, 2009

Romero Jacaré e a guarda 50-50

Na edição deste mês da revista TATAME, trouxemos a tona a discussão sobre a polêmica guarda 50-50 (fifty-fifty), quem vem sendo muito utilizada pelos irmãos Rafael e Guilherme Mendes e por Bruno Frazzato. Ouvimos os atletas, seus adversários, os professores que estão estudando a técnica e o diretor de arbitragem da CBJJ para analisar um pouco melhor e apresentá-la aos leitores. Líder e fundador da Alliance, Romero Jacaré mandou um e-mail com exclusividade para a TATAME, fazendo questão de comentar sobre a guarda.

“Em primeiro lugar é uma guarda que trava totalmente a luta. O lutador que está por cima não consegue se mexer, o de baixo fica parado segurando. Jiu-Jitsu é ação e intenção de atacar, sempre em busca de melhorar o posicionamento em busca da finalização, o que definitivamente não acontece com essa posição. É só olhar os ultimos campeonatos e ver que até o público se manifesta vaiando, pois a luta fica parada por um tempão”, disse o faixa-preta de Rolls Gracie, que criticou também a arbitragem. “O que é impressionante é que a Confederação nao faz nada e permite essa amarração. Imagino o que o Hélio Gracie diria vendo isso acontecer”.

Apesar da crítica, Jacaré não se opõe a novidades na arte-suave, mas sim a posições que travem o combate. “Na Alliance somos e seremos sempre a favor da luta pra frente, em busca da finalização. Outra coisa que me impressiona é ver professores de Jiu-Jitsu falando besteira (deixar raspar não é bom) e defendendo a posição, ao invés de se preocupar em ensinar um Jiu-Jitsu pra frente. É triste. Não sou contra a evolução, mas contra a amarração, a luta parada. Jiu-Jitsu é dinâmico e para frente”, finalizou.
Fonte TATAME

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