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quarta-feira, agosto 05, 2009

Gringos fazem a festa no Open

Alunos de Cláudio França se destacam
Quem esteve presente no ginásio do Tijuca Tênis Clube entre os dias 23 e 26 de julho, no Rio Open e Internacional de Master e Senior, além de rever antigos amigos, pôde assistir a como estão se saindo os estrangeiros amantes do Jiu-Jitsu. O GRACIEMAG.com esteve atento aos atletas estrangeiros ao longo dos quatro dias de competição.

O faixa-preta Cláudio França, que desde 1994 mora em Santa Cruz, Califórnia, trouxe 13 competidores e esteve presente no campeonato de olho em seus pupilos. O carioca está nos Estados Unidos há 14 anos e é o responsável pela realização do US Open. No Brasil, França ficou conhecido pela realização do histórico Atlântico Sul.

Alunos como o vice-campeão mundial de 2001 Garth Taylor, que na final do pesadíssimo contra Márcio Corleta foi elogiado pelo brasileiro, que o classificou como “um duro faixa-preta”, numa antiga entrevista. No Internacional de Master e Senior, Garth foi campeão competindo pelo sênior 1, pesadíssimo.

O americano venceu Flávio Riscado, Frank Franco e Danilo Rodacki. Feliz, Garth ia posando para foto ao lado de seu mestre, quando outro aluno faixa-preta de Cláudio França interpelou o repórter do GRACIEMAG.com: “Pergunte ao Garth qual é a cor predileta dele”, disse rindo Daniel Thomas. “Yellow, gold”, respondeu Garth, pronto para o registro.


Daniel Thomas, que competiu no sênior 4, esconde o jogo sobre as medalhas ganhas. Durante toda entrevista, o tímido veterinário não comentou seus feitos naquele dia uma vez sequer. Talvez por modéstia. Quando perguntado sobre qual é seu envolvimento com o Jiu-Jitsu e o que achou de competir no Rio, o lutador americano respondeu em tom humorado. “Por favor, me faça perguntas para eu responder com sim ou não. É porque eu sou tímido”, risos.

Daniel levou pra casa duas medalhas de ouro, a do meio-pesado e o absoluto. Ele venceu duas lutas por pontos e uma por finalização (estrangulamento da montada). Pela segunda vez no Rio, Daniel contou que esta foi a viagem que ele mais se divertiu. “A primeira vez foi mais difícil porque não sabia o que esperar. Mas na segunda me senti melhor, pois o Cláudio França estava aqui e eu pude praticar um pouco mais o meu português com meu pequeno livro”, disse, apontando para o bolso.

O filipino Vince Vanderlipe, também aluno de França, começou a treinar Jiu-Jitsu em 1992 e conheceu o professor em 1996, quando era faixa-azul. Hoje, Vanderlipe é professor faixa-preta da Kugtar BJJ, em Salinas, Califórnia. Competindo no Rio desde 2005, Vanderlipe quando vem à cidade procura treinar na Gordo-Evolve. “Eu já treinei com Braga Neto. É uma experiência muito boa. Lá é como se tivéssemos 10 faixas-pretas numa só sala”. Vanderlipe, que competiu no sênior 2, categoria leve, perdeu a final para Admilson Brites, o Juquinha, da Gracie Humaitá.
Fonte GracieMag

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