Professor comemora o título brasileiro de JJ
Raphael Abi-Rihan entrou no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu com a vibração forte de sua torcida, formada majoritariamente por seus alunos. A cada vitória sua, os alunos reverberavam eufóricos a conquista do mestre, numa interação inegavelmente contagiante. E assim foi luta por luta até a final contra o faixa-preta da Alliance Tarsis Humpreys.
Conquistada a medalha de ouro, Abi-Rihan foi comemorado como herói cercado por dezenas de alunos a gritar seu nome. Momentos antes de o faixa-preta subir ao pódio, pausa para duas perguntinhas do GRACIEMAG.com.
Como foi a final contra Tarsys Humpreys?
Eu entrei para lutar com ele como entro pra lutar com qualquer um. Da mesma forma que entro para lutar com meus irmãos na minha academia, com objetivo de finalização. Em nenhum momento eu queria tirá-lo do patamar em que ele se encontra e nem machucá-lo. Queria fazer meu trabalho e meu jogo. Não tenho estratégia, é lutar para finalizar. Tive um momento bom nessa luta. Ele vem tendo um ano todo muito bom e eu tive um momento bom. Provavelmente vamos lutar mais vezes juntos e temos muitas lutas boas para fazer, porque o Tarsis, na minha opinião, é o atleta número 1 da minha categoria.
Você veio de uma grave lesão na coluna, há dois anos atrás né? O que esse título significa para você?
Significa o resultado de um trabalho que vem sendo feito há 21 anos. Desde que tenho oito anos, luto Jiu-Jitsu. Desde que me lesionei não vim competindo. Na verdade eu controlei essas lesões. Elas ainda existem, mas são controladas. Agora acho que descobri o que para mim é a fórmula do sucesso, que é canalizar toda energia positiva, dentro da academia, num espírito de família, com equilíbrio e lealdade. E levar a competição como um hobbie, uma diversão. Acabou por ironia que eu consegui o título mais almejado do Brasil treinando muito duro, claro. Mas não tendo esse título como a maior prioridade da minha vida, mas sim tendo o Jiu-Jitsu como prioridade da minha vida. Tanto na minha academia, quanto em outras competições que eu organizo, nos campeonatos que arbitro, quantos campeões que eu formo. Quando ouço alguém falar do Jiu-Jitsu, me meto na conversa e vendo o Jiu-Jitsu como uma coisa boa, acho que é esse o meu trabalho. Não lutar. Lutar é um prazer. Algumas pessoas se divertem indo ao cinema com a namorada, na praia aos domingos, o meu maior prazer é vir aqui competir. Estou satisfeito. Não só com a vitória, mas como toda energia que foi canalizada pela minha família do Jiu-Jitsu. Isso tudo é por eles. Percebi meus alunos se emocionando e entendi que foi exatamente igual quando cada um deles foi campeão na semana passada (quando da disputa entre os menos graduados) e eu me emocionei também. Tenho me emocionado mais com a vitória deles do que com a minha. Vi que eles se emocionaram mais com a minha do que com a deles próprios. Percebo que é isso que vale, independente da medalha. É essa energia que conseguimos mobilizar dentro do grupo.
Raphael Abi-Rihan entrou no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu com a vibração forte de sua torcida, formada majoritariamente por seus alunos. A cada vitória sua, os alunos reverberavam eufóricos a conquista do mestre, numa interação inegavelmente contagiante. E assim foi luta por luta até a final contra o faixa-preta da Alliance Tarsis Humpreys.
Conquistada a medalha de ouro, Abi-Rihan foi comemorado como herói cercado por dezenas de alunos a gritar seu nome. Momentos antes de o faixa-preta subir ao pódio, pausa para duas perguntinhas do GRACIEMAG.com.
Como foi a final contra Tarsys Humpreys?
Eu entrei para lutar com ele como entro pra lutar com qualquer um. Da mesma forma que entro para lutar com meus irmãos na minha academia, com objetivo de finalização. Em nenhum momento eu queria tirá-lo do patamar em que ele se encontra e nem machucá-lo. Queria fazer meu trabalho e meu jogo. Não tenho estratégia, é lutar para finalizar. Tive um momento bom nessa luta. Ele vem tendo um ano todo muito bom e eu tive um momento bom. Provavelmente vamos lutar mais vezes juntos e temos muitas lutas boas para fazer, porque o Tarsis, na minha opinião, é o atleta número 1 da minha categoria.
Você veio de uma grave lesão na coluna, há dois anos atrás né? O que esse título significa para você?
Significa o resultado de um trabalho que vem sendo feito há 21 anos. Desde que tenho oito anos, luto Jiu-Jitsu. Desde que me lesionei não vim competindo. Na verdade eu controlei essas lesões. Elas ainda existem, mas são controladas. Agora acho que descobri o que para mim é a fórmula do sucesso, que é canalizar toda energia positiva, dentro da academia, num espírito de família, com equilíbrio e lealdade. E levar a competição como um hobbie, uma diversão. Acabou por ironia que eu consegui o título mais almejado do Brasil treinando muito duro, claro. Mas não tendo esse título como a maior prioridade da minha vida, mas sim tendo o Jiu-Jitsu como prioridade da minha vida. Tanto na minha academia, quanto em outras competições que eu organizo, nos campeonatos que arbitro, quantos campeões que eu formo. Quando ouço alguém falar do Jiu-Jitsu, me meto na conversa e vendo o Jiu-Jitsu como uma coisa boa, acho que é esse o meu trabalho. Não lutar. Lutar é um prazer. Algumas pessoas se divertem indo ao cinema com a namorada, na praia aos domingos, o meu maior prazer é vir aqui competir. Estou satisfeito. Não só com a vitória, mas como toda energia que foi canalizada pela minha família do Jiu-Jitsu. Isso tudo é por eles. Percebi meus alunos se emocionando e entendi que foi exatamente igual quando cada um deles foi campeão na semana passada (quando da disputa entre os menos graduados) e eu me emocionei também. Tenho me emocionado mais com a vitória deles do que com a minha. Vi que eles se emocionaram mais com a minha do que com a deles próprios. Percebo que é isso que vale, independente da medalha. É essa energia que conseguimos mobilizar dentro do grupo.
Fonte GracieMAG
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