'Sempre torço para o JJ ofensivo'
O mais novo tetracampeão no peso pena, Rubens Charles, teve um espectador especial na primeira fila do ginásio piramidal da Universidade da Califórnia.
Royler Gracie, campeão da mesma categoria em 1996/97/98/99, estava à beira da área de luta no 14º Mundial de Jiu-Jitsu, fazendo a festa com a trupe da Gracie Humaitá, convencendo inclusive Rickson a posar para fotografias com a bonita camisa azul-escuro de escudo amarelo, uniforme do time.
Depois de gritar muito para o sobrinho Kron, orientar a (também tetracampeã) Letícia Ribeiro, Royler testemunhou a conquista de Cobrinha, igualando seu feito ao conquistar quatro medalhas de ouro consecutivamente. GRACIEMAG conversou com o mestre sobre o título do astro da Alliance:
Você torceu para o Cobrinha?
Royler: Eu sempre torço para o Jiu-Jitsu ofensivo, bonito e para frente, e ver o Cobrinha sagrando-se tetracampeão foi uma coisa bem legal para o esporte. Ele, o Bruno Frazatto, vice-campeão, e o outro garoto, Rafael Mendes são muito técnicos, estão todos de parabéns, mas o tetra do Cobrinha engrandece o esporte ainda mais. Não sei se ele continuará a lutar para tentar ser penta, ou se os caras vão conseguir tomar seu posto ano que vem, mas este ano gostei do resultado, que demonstra a evolução do esporte. Daqui a dez anos torço para termos outro tetracampeão no pena, e acho que vamos ter.
A final em si não foi uma luta bonita, por ficar muito truncada, mas entendo perfeitamente que ninguém tenha se arriscado. Esses dois numa academia fariam um treino certamente movimentadíssimo, muito melhor de se assistir, mas final de Mundial é outro departamento.
Ganhar feio é mil vezes melhor que perder bonito?
Ah, claro. Daqui a anos o que fica é o título mundial. O que é melhor, ganhar por uma vantagem ou perder naquela vantagenzinha e se arrepender? Melhor a conquista, que fica para sempre na história dos Mundiais. Repare que não estou querendo ser o primeiro a atirar pedra nos garotos, a luta foi um pouco feia para o que eles podiam apresentar, mas isso não quer dizer que não admire muito o Jiu-Jitsu do Cobrinha, ou do Bruno. Que não me entendam mal…
Um duelo de tetracampeões mundiais seria um grande acontecimento para o Jiu-Jitsu, e você jamais perdeu a vontade de competir. Será que os fãs podem cruzar os dedos para ver uma luta assim no ADCC, em setembro?
Olha, eu estava ali em Long Beach roendo a unha para competir, e esse sentimento, a vontade de lutar acho que nunca vou perder. Mas sem patrocínio, para poder parar tudo e treinar, fica difícil. Seria interessante, porque apesar de mais idade e menos força física do que eu tinha há dez anos, hoje sinto que perco muito menos as posições na academia, e não deixo escapar finalizações que antigamente deixava. Mas sem patrocínio fica bem difícil.
O mais novo tetracampeão no peso pena, Rubens Charles, teve um espectador especial na primeira fila do ginásio piramidal da Universidade da Califórnia.
Royler Gracie, campeão da mesma categoria em 1996/97/98/99, estava à beira da área de luta no 14º Mundial de Jiu-Jitsu, fazendo a festa com a trupe da Gracie Humaitá, convencendo inclusive Rickson a posar para fotografias com a bonita camisa azul-escuro de escudo amarelo, uniforme do time.
Depois de gritar muito para o sobrinho Kron, orientar a (também tetracampeã) Letícia Ribeiro, Royler testemunhou a conquista de Cobrinha, igualando seu feito ao conquistar quatro medalhas de ouro consecutivamente. GRACIEMAG conversou com o mestre sobre o título do astro da Alliance:
Você torceu para o Cobrinha?
Royler: Eu sempre torço para o Jiu-Jitsu ofensivo, bonito e para frente, e ver o Cobrinha sagrando-se tetracampeão foi uma coisa bem legal para o esporte. Ele, o Bruno Frazatto, vice-campeão, e o outro garoto, Rafael Mendes são muito técnicos, estão todos de parabéns, mas o tetra do Cobrinha engrandece o esporte ainda mais. Não sei se ele continuará a lutar para tentar ser penta, ou se os caras vão conseguir tomar seu posto ano que vem, mas este ano gostei do resultado, que demonstra a evolução do esporte. Daqui a dez anos torço para termos outro tetracampeão no pena, e acho que vamos ter.
A final em si não foi uma luta bonita, por ficar muito truncada, mas entendo perfeitamente que ninguém tenha se arriscado. Esses dois numa academia fariam um treino certamente movimentadíssimo, muito melhor de se assistir, mas final de Mundial é outro departamento.
Ganhar feio é mil vezes melhor que perder bonito?
Ah, claro. Daqui a anos o que fica é o título mundial. O que é melhor, ganhar por uma vantagem ou perder naquela vantagenzinha e se arrepender? Melhor a conquista, que fica para sempre na história dos Mundiais. Repare que não estou querendo ser o primeiro a atirar pedra nos garotos, a luta foi um pouco feia para o que eles podiam apresentar, mas isso não quer dizer que não admire muito o Jiu-Jitsu do Cobrinha, ou do Bruno. Que não me entendam mal…
Um duelo de tetracampeões mundiais seria um grande acontecimento para o Jiu-Jitsu, e você jamais perdeu a vontade de competir. Será que os fãs podem cruzar os dedos para ver uma luta assim no ADCC, em setembro?
Olha, eu estava ali em Long Beach roendo a unha para competir, e esse sentimento, a vontade de lutar acho que nunca vou perder. Mas sem patrocínio, para poder parar tudo e treinar, fica difícil. Seria interessante, porque apesar de mais idade e menos força física do que eu tinha há dez anos, hoje sinto que perco muito menos as posições na academia, e não deixo escapar finalizações que antigamente deixava. Mas sem patrocínio fica bem difícil.
Fonte GracieMAG
Nenhum comentário:
Postar um comentário