No jiu-jitsu atletas da mesma equipe não se enfrentam nas finais
O fato de atletas da mesma academia chegarem à final e não lutarem é um assunto que há tempo levanta polêmica no meio do jiu-jitsu. Durante o New York Open, que aconteceu recentemente, Lucas Lepri e Rafael Rosendo, ambos da Alliance, chegaram à final do absoluto, o que resultou na não realização da principal final do evento. Editor chefe da GracieMag, o faixa-preta Luca Atalla se posiciona sobre o assunto. Confira:
Tivemos em março um Pan fantástico, com mais de 2,500 atletas. Mas, das 10 finais da faixa-preta, apenas sete foram decididas nos tatames da Universidade Dominguez Hills, na Califórnia. O motivo? Em três categorias, atletas do mesmo time chegaram na decisão, e optaram por não lutar.
Escrevi um editorial a respeito do tema. Mas o texto nem chegou a ser veiculado (a edição de maio de GRACIEMAG está neste momento sendo impressa), e outro torneio da IBJJF sofreu baque ainda pior.
No inédito NYC Open, realizado ontem no City College, em Manhattan, não existiu a disputa da final do absoluto da faixa-preta. Ou seja, não tivemos simplesmente a luta mais importante do campeonato.
Houve uma tendência, talvez puxada por Roger Gracie, que lutou contra Jacaré (quando eram da mesma academia, na faixa-marrom), Márcio Pé de Pano e Rômulo Barral (2003 e 2007, respectivamente), de ter luta, não importa quem seja o adversário.
Pelo visto, a prática saiu de moda, e andamos para trás no tempo: os atletas voltaram a "fechar" chave.
Não adianta ameaçar desclassificar, ou obrigar a lutar, já que é fácil fazer uma luta combinada e ninguém poder provar que isso aconteceu. O que é muito pior do que "fechar" a chave.
Ora, se é assim, e se alguns entendem que é constrangedor atletas que treinam juntos se enfrentem em público, me parece que só resta uma alternativa, por mais impacto que ela provoque:
Atletas de mesma academia devem figurar do mesmo lado da chave.
Se eles se enfrentarem de primeira, ou de segunda, ou até na semifinal (acho pior), não importa o que eles vão fazer para decidir quem segue em frente, o campeonato não corre o risco de acabar sem final.
Não sendo assim, é contar o tempo para a final absoluto do Mundial de Jiu-Jitsu, luta mais importante do ano, não acontecer.
O Jiu-Jitsu não merece isso.
* * *
Tem alguma outra sugestão para resolver este problema?
O fato de atletas da mesma academia chegarem à final e não lutarem é um assunto que há tempo levanta polêmica no meio do jiu-jitsu. Durante o New York Open, que aconteceu recentemente, Lucas Lepri e Rafael Rosendo, ambos da Alliance, chegaram à final do absoluto, o que resultou na não realização da principal final do evento. Editor chefe da GracieMag, o faixa-preta Luca Atalla se posiciona sobre o assunto. Confira:
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Houve uma tendência, talvez puxada por Roger Gracie, que lutou contra Jacaré (quando eram da mesma academia, na faixa-marrom), Márcio Pé de Pano e Rômulo Barral (2003 e 2007, respectivamente), de ter luta, não importa quem seja o adversário.
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Meu e-mail é luca@graciemag.com
Fonte Portal das Lutas
4 comentários:
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