Com apenas sete meses de vida, a Checkmat faturou mais um título. Depois de dominar o Sul-Americano e o Brasileiro por Equipes, o Europeu novamente teve a cara da Checkmat, levando o título geral do torneio. Em entrevista à
TATAME, Leozinho Vieira, líder da equipe, comemora mais um triunfo e fala sobre os planos da equipe para 2009. Se preparando para o ADCC, Leozinho falou, ainda, sobre os treinos para o torneio, a – sadia – rivalidade com Rani Yahya e se pretende competir novamente no Jiu-Jitsu. Confira abaixo a entrevista completa com Leozinho.
A Checkmat entrou no primeiro campeonato de 2009 e já faturou o título no adulto…
Pois é, cara, ficamos em terceiro nos faixas-brancas, iniciante e fomos campeões no adulto, mas não sei se vai ter troféu pro juvenil ou para os Masters e Seniors... A equipe veio boa, fizemos bastante campeões... No juvenil, ganhamos peso e absoluto, no Máster ganhamos peso e absoluto de várias categorias. Nós viemos com 74 atletas e, apesar de no ano passado termos entrado pela Brasa, nós viemos decididos a manter o título que tínhamos ganhado. A gente ganhou tudo em 2008, então queríamos repetir a dose agora, apesar desse ano ser só troféu de adulto, mas a felicidade é a mesma. O time, apesar de ter vindo desfalcado, veio com disposição de dar a vida lá dentro e foi isso o que aconteceu, o resultado não foi nada mais do que o merecido.
Como veio a equipe para o Europeu?
Eu acompanho de longe, o pessoal da Suécia, da Dinamarca… Vieram poucas pessoas do Brasil, como o Cícero e o Cavaca... O time é bem europeu, bem focado na Europa... A equipe foi bacana, é resultado do esforço que eu tenho visto neles ao longo do tempo. O que foi trabalhado foi recompensado agora, é emocionante.
Qual o objetivo para o Mundial? É conquistar o primeiro lugar ou, pelo menos, subir no pódio?
Eu não entro nem pensando em ser campeão do geral com a equipe, não tenho a pretensão de ser a maior em termos de quantidade, eu quero ter qualidade na minha equipe, ter qualidade em termos de amizade, de competidores... Nós temos uma linha ética, seguimos algumas coisas, por isso que houve algumas divisões entres equipes, mas a preparação para o Mundial vai ser a mesma… O que a gente quer é interagir as nossas equipes, divulgar e trabalhar nosso conhecimento interno dentro das academias e fazer o nosso time ficar unido. A gente crê nisso, quanto mais unidos nós ficarmos, mais fortes isso nos torna e os esforços vão ser reconhecidos. Eu estou me empenhando dessa maneira e acredito que a maioria dos professores da Checkmat tem se empenhado, os alunos têm demonstrado esse retorno e o resultado das competições tem vindo, então acaba sendo natural a gente ficar no pódio... Eu não acho que vou ganhar o título esse ano, a gente entra pra fazer com que o lutador tenha o melhor rendimento lá dentro e o resultado acaba vindo.
Você acredita que, apesar do pouco tempo de criação do time, é possível chegar no pódio entre as três melhores equipes?
Acho que sim, é possível... Nossa equipe é pequena, nova, mas nós temos academias nos Estados Unidos, para dar um suporte aos nossos atletas, bastante gente na Europa, no Brasil… Acredito que esse prêmio vai dar mais motivação para as pessoas irem ao Mundial e conseguirem, não trazer o título em primeiro lugar, mas fazer a parte deles... Se cada um fizer a sua parte, o time acaba subindo no pódio.
Agora fale um pouco de você. Ano de ADCC, você já está se preparando?
Eu já lutei vários ADCCs e o campeonato que eu mais me preparei foi o último, que acabou dando no que deu… Acho que o mais importante é você estar em paz, a tua cabeça estando boa, a tua competição… Óbvio que o condicionamento interfere, não estou dizendo que eu vou só relaxar, acho que é fundamental você ter uma mente sadia. A preparação vai ser feita, o pessoal está treinado forte, a equipe está indo com bastantes atletas pra Seletiva no Brasil. Nós já temos duas meninas da Europa classificadas pra lutar. Os resultados estão chegando, depois que soubermos quem está classificado, vamos planejar pra fazer um treinamento...
Qual a sua expectativa? Quer enfrentar o Rani Yahya e devolver aquela derrota?
Eu e o Rani Yahya lutamos duas vezes, eu ganhei uma e ele outra. Existe uma rivalidade de equipes, pois são dois lutadores da mesma categoria e um prêmio para ser dividido, então é uma rivalidade normal, mas adoro o Rani, torço pra ele em todas lutas de MMA que vejo e vai ser um prazer enorme lutar com ele de novo. Porém, quero estar pronto para lutar com qualquer um e eu acredito que todos os 16 que vão lutar o Abu Dhabi fizeram alguma coisa para estar ali, têm seu merecimento e podem chegar lá.
E o quimono, pendurou?
Não, o quimono não está pendurado... Meu quimono fica comigo, fico treinando… Eu tenho umas conversas e acordos com o pessoal da CBJJ e acho que os modelos de campeonatos que existem hoje são amadores. Acho que o esporte já cresceu de uma forma gigante, está em todos os lugares do mundo, têm um público. São 1.300 pessoas aqui no Campeonato Europeu, todo ano acaba duplicando esses números. Acho que temos condições de ter uma liga profissional dentro dela (CBJJ), porque aí o lutador começa a ter condições de sobreviver e ter uma independência financeira sendo competidor. Eu sou pai, minha esposa está grávida de novo, tenho um filho de oito meses… Chega uma hora que as prioridades da sua vida são ter um pouco de conforto e segurança e, hoje em dia, o que me dá satisfação pessoal e financeira está sendo muito mais o treinamento… Óbvio que competir é bom, adoro competir, mas estou muito satisfeito com os títulos que já tenho e tudo que eu sempre almejei, graças a Deus, eu tive mais de uma vez, talvez seja por isso que eu tenha muito mais satisfação em treinar e ver as pessoas sendo campeãs pela minha equipe do que eu sendo. Eu ainda tenho o meu lado lutador, os próprios alunos me pressionam... “Léo, vamos lutar, você tem que lutar”... Sempre existe uma possibilidade, mas existem conversas com patrocinador, existe essa idéia desses eventos profissionais… Outro dia eu estava conversando com o Carlão Santos, e esse é um evento que me motiva a lutar, acho que o lutador vive de motivação e tenho que encontrar a minha para lutar um Mundial ou um Europeu, mas eu tenho motivação para competir ainda, pode ter certeza.

A Checkmat entrou no primeiro campeonato de 2009 e já faturou o título no adulto…
Pois é, cara, ficamos em terceiro nos faixas-brancas, iniciante e fomos campeões no adulto, mas não sei se vai ter troféu pro juvenil ou para os Masters e Seniors... A equipe veio boa, fizemos bastante campeões... No juvenil, ganhamos peso e absoluto, no Máster ganhamos peso e absoluto de várias categorias. Nós viemos com 74 atletas e, apesar de no ano passado termos entrado pela Brasa, nós viemos decididos a manter o título que tínhamos ganhado. A gente ganhou tudo em 2008, então queríamos repetir a dose agora, apesar desse ano ser só troféu de adulto, mas a felicidade é a mesma. O time, apesar de ter vindo desfalcado, veio com disposição de dar a vida lá dentro e foi isso o que aconteceu, o resultado não foi nada mais do que o merecido.
Como veio a equipe para o Europeu?
Eu acompanho de longe, o pessoal da Suécia, da Dinamarca… Vieram poucas pessoas do Brasil, como o Cícero e o Cavaca... O time é bem europeu, bem focado na Europa... A equipe foi bacana, é resultado do esforço que eu tenho visto neles ao longo do tempo. O que foi trabalhado foi recompensado agora, é emocionante.
Qual o objetivo para o Mundial? É conquistar o primeiro lugar ou, pelo menos, subir no pódio?
Eu não entro nem pensando em ser campeão do geral com a equipe, não tenho a pretensão de ser a maior em termos de quantidade, eu quero ter qualidade na minha equipe, ter qualidade em termos de amizade, de competidores... Nós temos uma linha ética, seguimos algumas coisas, por isso que houve algumas divisões entres equipes, mas a preparação para o Mundial vai ser a mesma… O que a gente quer é interagir as nossas equipes, divulgar e trabalhar nosso conhecimento interno dentro das academias e fazer o nosso time ficar unido. A gente crê nisso, quanto mais unidos nós ficarmos, mais fortes isso nos torna e os esforços vão ser reconhecidos. Eu estou me empenhando dessa maneira e acredito que a maioria dos professores da Checkmat tem se empenhado, os alunos têm demonstrado esse retorno e o resultado das competições tem vindo, então acaba sendo natural a gente ficar no pódio... Eu não acho que vou ganhar o título esse ano, a gente entra pra fazer com que o lutador tenha o melhor rendimento lá dentro e o resultado acaba vindo.
Você acredita que, apesar do pouco tempo de criação do time, é possível chegar no pódio entre as três melhores equipes?
Acho que sim, é possível... Nossa equipe é pequena, nova, mas nós temos academias nos Estados Unidos, para dar um suporte aos nossos atletas, bastante gente na Europa, no Brasil… Acredito que esse prêmio vai dar mais motivação para as pessoas irem ao Mundial e conseguirem, não trazer o título em primeiro lugar, mas fazer a parte deles... Se cada um fizer a sua parte, o time acaba subindo no pódio.
Agora fale um pouco de você. Ano de ADCC, você já está se preparando?
Eu já lutei vários ADCCs e o campeonato que eu mais me preparei foi o último, que acabou dando no que deu… Acho que o mais importante é você estar em paz, a tua cabeça estando boa, a tua competição… Óbvio que o condicionamento interfere, não estou dizendo que eu vou só relaxar, acho que é fundamental você ter uma mente sadia. A preparação vai ser feita, o pessoal está treinado forte, a equipe está indo com bastantes atletas pra Seletiva no Brasil. Nós já temos duas meninas da Europa classificadas pra lutar. Os resultados estão chegando, depois que soubermos quem está classificado, vamos planejar pra fazer um treinamento...
Qual a sua expectativa? Quer enfrentar o Rani Yahya e devolver aquela derrota?
Eu e o Rani Yahya lutamos duas vezes, eu ganhei uma e ele outra. Existe uma rivalidade de equipes, pois são dois lutadores da mesma categoria e um prêmio para ser dividido, então é uma rivalidade normal, mas adoro o Rani, torço pra ele em todas lutas de MMA que vejo e vai ser um prazer enorme lutar com ele de novo. Porém, quero estar pronto para lutar com qualquer um e eu acredito que todos os 16 que vão lutar o Abu Dhabi fizeram alguma coisa para estar ali, têm seu merecimento e podem chegar lá.
E o quimono, pendurou?
Não, o quimono não está pendurado... Meu quimono fica comigo, fico treinando… Eu tenho umas conversas e acordos com o pessoal da CBJJ e acho que os modelos de campeonatos que existem hoje são amadores. Acho que o esporte já cresceu de uma forma gigante, está em todos os lugares do mundo, têm um público. São 1.300 pessoas aqui no Campeonato Europeu, todo ano acaba duplicando esses números. Acho que temos condições de ter uma liga profissional dentro dela (CBJJ), porque aí o lutador começa a ter condições de sobreviver e ter uma independência financeira sendo competidor. Eu sou pai, minha esposa está grávida de novo, tenho um filho de oito meses… Chega uma hora que as prioridades da sua vida são ter um pouco de conforto e segurança e, hoje em dia, o que me dá satisfação pessoal e financeira está sendo muito mais o treinamento… Óbvio que competir é bom, adoro competir, mas estou muito satisfeito com os títulos que já tenho e tudo que eu sempre almejei, graças a Deus, eu tive mais de uma vez, talvez seja por isso que eu tenha muito mais satisfação em treinar e ver as pessoas sendo campeãs pela minha equipe do que eu sendo. Eu ainda tenho o meu lado lutador, os próprios alunos me pressionam... “Léo, vamos lutar, você tem que lutar”... Sempre existe uma possibilidade, mas existem conversas com patrocinador, existe essa idéia desses eventos profissionais… Outro dia eu estava conversando com o Carlão Santos, e esse é um evento que me motiva a lutar, acho que o lutador vive de motivação e tenho que encontrar a minha para lutar um Mundial ou um Europeu, mas eu tenho motivação para competir ainda, pode ter certeza.
Fonte TATAME
Um comentário:
Ja pensou o Leozinho lutando esse mundial em Abu Dhabi?!?!?
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